Gripe mata mais 3 pessoas em MS e secretaria investiga outros 2 óbitos
Número de óbitos registrados neste ano já superou 2017, quando seis pacientes morreram
Mais três mortes por gripe foram confirmadas em Mato Grosso do Sul – uma em Chapadão do Sul, uma em Três Lagoas e uma em Campo Grande. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) ainda investiga mortes em Campo Grande e Eldorado.
Nenhuma das 7 mortes foi provocada pelo vírus H1N1. Cinco pacientes tiveram a gripe A (H3N2) e em dois casos não foi possível identificar o subtipo do vírus. Número de óbitos registrados neste ano já superou 2017, quando seis pacientes morreram (confira na tabela).
Em Três Lagoas, conforme apurou o Perfil News, o óbito aconteceu no final da tarde desta terça-feira (8), no Hospital Auxiliadora. O paciente, de 70 anos, com problemas cardíacos crônicos, havia sido internado na segunda-feira (7), com sintomas da gripe.
A primeira morte do ano foi registrada em Campo Grande. Uma mulher, de 58 anos, morreu no dia 17 de março.
Mais 64 casos foram notificados, chegando a 257 o número de diagnóstico de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no Estado neste ano.
Vacina - A campanha de vacinação contra a gripe começou no dia 24 de abril. O “Dia D” está marcado para o próximo sábado, dia 12. Na data, todas as salas de vacina dos postos de saúde funcionarão das 7h15 e 16h45 e também haverá vacinação no trailer da Praça Ary Coelho.
Até lá, as salas de imunização das unidades básicas de saúde funcionam segunda a sexta-feira, das 7h15 às 10h45, e das 13h às 16h45.
Já nos CRSs (Centros Regionais de Saúde) dos bairros Nova Bahia, Aero Rancho e Tiradentes, na UBS (Unidade Básica de Saúde) da Coophavilla 2, e no posto volante da praça vacinam sem intervalo para o almoço.
A meta é vacinar 90% dos integrantes dos grupos de risco, que são: crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres de resguardo), trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, pessoas com mais de 60 anos, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, presos e funcionários do sistema prisional, além de pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis.