Inquérito sobre mortes em bar ainda aguarda depoimento
A Polícia Civil ainda não conseguiu ouvir um dos homens que participou da confusão ocorrida em um bar no município de Sidrolândia, no fim do mês passado, que provocou a morte de três pessoas, entre elas o cabo da Polícia Militar Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos. Ele sexta-feira o Hospital El Kadri, onde estava internado desde o dia 28 de março.
No dia da confusão, morreram Jorge Luiz Cardoso Junior, de 30 anos, que estava com o policial, e Cristiano Pereira de Oliveira, de 23 anos, filho do dono do bar onde ocorreu o tiroteio, Valdeçon Carilho de Oliveira, de 52 anos. O comerciante se apresentou à Policia Civil na semana seguinte à confusão e alegou legítima defesa para ter atirado.
Valdeçon foi indiciado por homicídio doloso. Segundo o delegado responsável pelo caso, Edson Pigosso, a morte do policial, ocorrida no sábado, não traz alterações para o inquérito, que ainda não tem prazo ainda para ser concluído.
Em razão do quadro grave do policial, o delegado não pôde ouvir o depoimento dele, mas diz que as testemunhas serão suficientes para a conclusão do inquérito, faltando apenas um dos homens estava com o policial.
O tiroteio - Conforme o boletim de ocorrências do dia da confusão, o motivo seria um troco de R$ 4,00 devidos ao policial militar, que estava em um pesqueiro da região acompanhado de amigos.
O boletim informa que PM, lotado na Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), estava com três amigos, Rodrigo da Silva, Jorge Luiz, que foi preso, e um terceiro, identificado como Lailton.
A versão inicial aponta que Rodrigo foi até o bar comprar uma garrafa de pinga e teria havido desentendimento por causa do troco. Ele teria prometido voltar e ameaçado o dono do bar alegando que o dinheiro pertencia a um PM.
Rodrigo já foi ouvido e diz que o grupo foi recebido a tiros. Ele está preso porque tinha um mandado de prisão em aberto. O comerciante conta uma versão diferente, dizendo que o PM morto e seus amigos chegaram ao local atirando. A outra pessoa que estava com o grupo, identificado como Lailton é que ainda não foi ouvida.
Conforme o delegado, isso deve ocorrer nos próximos dias.