À polícia, envolvido em assassinato diz que não sabia dos planos do comparsa
Tanto Jonathan quanto Douglas foram autuados em flagrante e seguem presos.
Em depoimento à polícia, Jonathan Abner Batista Nascimento, de 18 anos, disse que não sabia que o comparsa, Douglas de Oliveira Pereira, 19, planejava atirar no mecânico de motos Yuri Nunes, de 21 anos, na noite de ontem (28) em Dourados, a 233 quilômetros da Capital.
A vítima foi atingida nos braços e costas. Chegou a ser socorrido, mas morreu na viatura do Corpo de Bombeiros. Ao delegado-chefe do SIG (Serviço de Investigações Gerais) Rodolfo Daltro, responsável pelo caso, Jonathan disse que não sabia que o colega estava armado.
E que não auxiliou de nenhuma forma no crime. O suspeito, no entanto, era quem pilotava a moto Yamaha Lander azul, usada no crime, segundo a polícia. Tanto ele quanto Douglas foram autuados em flagrante e seguem presos.
O crime – O crime ocorreu por volta de 23h de ontem em uma distribuidora na Rua Manoel Santiago, região norte da cidade, a cem metros da universidade Unigran. Conforme o delegado, sobre motivação do crime, Douglas disse que vinha sendo ameaçado por Yuri e teria sido, inclusive agredido fisicamente pela vítima.
Ao encontrar Yuri numa conveniência, Douglas alegou suspeitar que ele estivesse armado, por isso fez disparos. Entretanto, testemunhas que estavam no local do crime afirmam que a dupla passou de moto e o homem na garupa efetuou os disparos em direção a Yuri.
Enquanto a dupla deixava o local do crime, o condutor bateu a moto, que foi abandonada e os dois fugiram a pé. Os dois autores se entregaram à policia, nesta quinta-feira (01), acompanhados de advogados.
