Advogada de Pavão passa por cirurgia após atentado, mas morre no hospital
Imagens mostram o momento em que a vítima é surpreendida por um pistoleiro, enquanto deixava um endereço na cidade
Morreu há pouco no hospital a advogada Laura Casuso, de 54 anos, alvejada por pistoleiros, no começo desta noite (12) em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã, a cerca de 323 quilômetros de Campo Grande.
Laura chegou a ser operada no Hospital Regional da cidade depois de ser atingida por pelo menos cinco tiros, mas não resistiu aos ferimentos. No local do atentado, a polícia encontrou 19 cartuchos de pistola 9 milímetros disparados contra a vítima que mesmo com colete a prova de balas, ainda foi atingida.
Uma câmera de segurança flagrou toda a a ação dos criminosos. Na imagens é possível ver o momento em que a advogada deixa um endereço onde participava de uma reunião para atender o telefone. Em seguida um atirador desce de uma camionete Hillux, preta, vai até ela correndo e dispara pelos menos seis vezes. A vítima cai na hora.
Do veículo, outro homem também dispara para o alto e em direção ao corpo e o endereço onde a advogada estava. Pelo vídeo também é possível ver a rajada dos tiros saindo das armas. Em seguida os criminosos fogem.
Após ser baleada, a advogada foi levada ao Hospital Regional de Pedro Juan, onde foi submetida ao procedimento cirúrgico.
A camionete usada no crime foi encontrada próximo a um supermercado da cidade e os criminosos que ainda não foram encontrados teriam fugido para o lado brasileiro da fronteira. Paralelo às buscas dos pistoleiros a polícia paraguaia também informou a imprensa local que as testemunhas que participavam da reunião com a advogada também já foram identificadas e serão ouvidas.
Ainda de acordo com o chefe de polícia paraguaia, Teófilo Giménez, existe a suspeita de que os próprios pistoleiros é quem teriam ligado para a advogada para que ela saísse e fosse morta.
Outra linha de investigação que deve ser explorada é a possibilidade de que o crime, tenha relação com o fato de que Laura advogava para o narcotraficante Jarvis Gimenes Pavão e também teria atuado em processos do também narcotraficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto.
Pavão, mesmo preso, chegou a ser comparado a Pablo Escobar quanto ao poder no tráfico de cocaína e Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, é chefe da facção Comando Vermelho, rival do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Confira como foi o atentando no vídeo divulgado pelo site ABC Color: