Após chuva, cidade fica no escuro e órgãos públicos têm atendimento suspenso
Na noite de quinta-feira (13), o temporal com 7,7 mil descargas elétricas deixou parte do município sem luz
Depois do temporal que deixou Bataguassu sem luz, as chuvas registradas na madrugada desta segunda-feira (17) voltaram a causar transtornos aos moradores e suspenderam atendimento em órgãos públicos da cidade. Na manhã desta segunda-feira (18), as equipes fazem a limpeza em diversos pontos do município.
No Bosque Municipal, por exemplo, foi feita a remoção de árvores caídas e galhos de árvores. Em alguns locais, foram registrados alagamentos de ruas, casas, comércios e prédios públicos como a sede da Secretaria Municipal de Saúde e no Museu Municipal “Helena Meirelles”.
Nos dois prédios, o atendimento ao público foi suspenso no período da manhã para limpeza. No Parque da Juventude, houve danos materiais assim como no CEI (Centro de Educação Infantil) “Casa da Vovó Diva”, com o destelhamento de parte da estrutura da unidade escolar.
O Cemitério Municipal também foi danificado com a queda de árvores e degradação de túmulos. Nos assentamentos e nas demais áreas rurais, a situação não foi diferente com problemas de tráfego nas estradas e falta de abastecimento de água no Assentamento Santa Paula.
O Demutran (Departamento Municipal de Trânsito) sinalizou e interditou a Rua Hortência (no Jardim Santa Rosa), as ruas Rio Anhanduí e Formosa (no Jardim Santa Maria) e nos demais locais que tiveram problemas de buracos e crateras abertas nas vias. O órgão pede atenção aos condutores que precisam transitar por esses bairros.
Em nota, a prefeitura informou que estão sendo tomadas as devidas providências para auxiliar os moradores. “Nossas equipes foram designadas e estão trabalhando para minimizar os transtornos provocados pelas chuvas”, comenta o prefeito Akira Otsubo (MDB).
Na noite de quinta-feira (13), o temporal com 7,7 mil descargas elétricas deixou seis postes caídos, rompeu cabos e queimou transformadores. As coberturas da base da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e do antigo posto Sabiá ficaram destruídas. Além das estruturas metálicas, árvores foram derrubadas e casas destelhadas. A velocidade dos ventos atingiu mais de 80 km/h.