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Interior

Assassinos de aluguel que mataram dois em ambulância na fronteira são presos

Quatro envolvidos no ataque foram presos nesta terça-feira, em povoado localizado a 40 km de MS

Helio de Freitas, de Dourados | 15/03/2022 14:06
Ariel Armoa, apontado como autor dos tiros que atingiram 3 em ambulância; casal morreu. (Foto: ABC Color)
Ariel Armoa, apontado como autor dos tiros que atingiram 3 em ambulância; casal morreu. (Foto: ABC Color)

Estão presos os dois matadores de aluguel que atacaram uma ambulância na tarde de sábado (12), na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, mataram um casal e deixaram outra mulher ferida a tiros.

Ariel Duarte Armoa, 26, que seria o autor dos disparos, e Ariel Casco Benítez, piloto da moto usada para perseguir a ambulância, foram presos durante série de buscas da Polícia Nacional em Itanará, povoado localizado no Departamento de Canindeyú e a 40 km do território sul-mato-grossense. Conforme a polícia paraguaia, os dois pistoleiros seriam funcionários do município de Itanará.

Outros dois homens suspeitos de envolvimento no crime também foram presos. Eles foram identificados como Odilo Casco Balbuena, 50, e Emiliano Casco Balbuena, 46, mas a polícia não revelou qual a participação deles nos assassinatos.

Ariel Benítez é irmão do suposto mandante do crime, o narcotraficante e pistoleiro Adelio Adalberto Gómez Benítez, 31, que cumpre 33 anos de prisão na Penitenciária Regional de Ciudad del Este. A ordem para as execuções foi dada por Adelio de dentro do presídio.

O ataque ocorreu em estrada na região de Curuguaty, cidade a 80 km de Paranhos (MS). Baleado dois dias antes em Itanará, Victoriano Ortellado Villalba, 54, estava sendo removido para a capital Asunción, porque havia temor de outro atentado enquanto ele estivesse no hospital de Curuguaty.

Victoriano foi morto com vários tiros. Telma Rosa Bernal, 56, mulher dele, levou tiro na cabeça e morreu horas depois. Mirna Aniana Ortellado, 46, levou tiro de raspão na barriga, mas conseguiu escapar.

No domingo (13), investigadores da Polícia Nacional fizeram buscas na cela de Adelio e apreenderam o telefone celular que teria sido usado para repassar a ordem aos pistoleiros. A suspeita é de que ele mandou matar Victoriano por ajuste de contas do tráfico.

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