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Interior

Brejo, rios e longas distâncias dificultam rotina de combate ao fogo

O difícil acesso aos incêndios da região pantaneira é um agravante diário no trabalho dos bombeiros

Adriano Fernandes | 21/09/2019 21:01
Militares passando por lamaçal para chegarem em um dos focos de incêndio. (Foto: Divulgação/CB)
Militares passando por lamaçal para chegarem em um dos focos de incêndio. (Foto: Divulgação/CB)

O difícil acesso aos incêndios em áreas de vegetação da região pantaneira, torna o trabalho de combate ao fogo do Corpo de Bombeiros de Corumbá, ainda mais delicado. 

Neste sábado (21), militares tiveram de utilizar até um barco para chegar a dois focos na margem do rio Paraguai, próximo da região conhecida como "Rabicho" que fica a cerca de 15 quilômetros da cidade. Três bombeiros se dedicaram no combate das chamas, durante todo o dia e amanhã (22), novas equipes serão deslocadas para a região. Ainda não é possível apontar quanto o fogo já consumiu no local. 

Nesta sexta-feira (20) os bombeiros também tiveram dificuldade para conter os focos na região do Porto Manga a cerca de 65 quilômetros da área urbana da cidade. Além dos muitos arbustos e da vegetação rasteira, os militares passaram por brejo e até baceiros, que são um tipo de “ilhas” de algas marinhas que flutuam no leito dos rios.

Ontem também foram registrados 4 incêndios em vegetação na área urbana de Corumbá nos bairros Maria Leite, Centro América e Popular Nova.

Veja o vídeo dos militares combatendo ao incêndio no Porto do Manga.

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