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Interior

Cinco candidatos tiveram mais votos que três eleitos, mas ficam fora da Câmara

Prejudicada pelo quociente eleitoral, candidata do PT superou 15 eleitos, mas não conseguiu mandato

Helio de Freitas, de Dourados | 16/11/2020 10:44
Gleice Jane Barbosa fala na Assembleia Legislativa, em 27 de setembro de 2017 (Foto: Victor Chileno)
Gleice Jane Barbosa fala na Assembleia Legislativa, em 27 de setembro de 2017 (Foto: Victor Chileno)

Cinco candidatos a vereador tiveram mais votos do que três eleitos neste domingo (15), mas não vão assumir uma cadeira na Câmara de Vereadores de Dourados em 1º de janeiro de 2020. Eles são “vítimas” do quociente eleitoral.

A “campeã” de votos entre os que ficaram de fora é a professora da Rede Estadual de Ensino e sindicalista Gleice Jane Barbosa, do PT.

Ela recebeu 1.762 votos, mas o Partido dos Trabalhadores não conseguiu quociente suficiente para fazer dois vereadores e apenas Elias Ishy foi reeleito. Gleice teve mais votos do que 15 vereadores eleitos.

Assim como a sindicalista do PT, outros bons de voto não conseguiram se eleger. O indígena Fernando Souza (PSDB) recebeu 1.294 votos, mas ficou como primeiro suplente.

Alex Morais (PTB) com 1.270 votos, Silas Zanata (PSB) com 1.092, Tânia Cristina (PP) com 1.011, Sargento Prates (Patriota) com 988 votos, Edson Souza (DEM) com 979, Claudio Gaiofato (PTB) com 977 votos e Ademar Cabral (Podemos) com 963 tiveram mais votos que os dois últimos colocados entre os eleitos, mas ficam fora da Câmara.

O empresário Marcos Roberto Soares (Solidariedade) estreia no Legislativo em 1º de janeiro com 937 votos e Jucemar Arnal (Solidariedade) volta para a Câmara no ano que vem com apenas 926 votos.

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