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Interior

Cinco suspeitos da execução de promotor paraguaio são presos na Colômbia

Marcelo Pecci, que atuava contra o crime organizado, foi morto durante lua de mel, no dia 10 de maio

Helio de Freitas, de Dourados | 03/06/2022 10:37
Marcelo Pecci foi assassinado durante lua de mel, em praia colombiana. (Foto: Arquivo)
Marcelo Pecci foi assassinado durante lua de mel, em praia colombiana. (Foto: Arquivo)

Quatro colombianos e um venezuelano foram presos nesta sexta-feira (3) por suspeita de ligação no assassinato do promotor de Justiça paraguaio Marcelo Daniel Pecci Albertini, ocorrido no dia 10 de maio deste ano em uma praia de Cartagena das Índias, na Colômbia. Ele foi executado durante a lua de mel, dez dias após se casar com a jornalista Claudia Aguilera.

Segundo jornais colombianos, entre os presos, está uma mulher. Os nomes ainda não foram divulgados. Eles teriam sido presos em Envigado, na região metropolitana de Medellín, base do extinto cartel controlado pelo lendário traficante Pablo Emílio Escobar Gaviria (morto em 1993).

A polícia colombiana chegou aos suspeitos após interceptar centenas de ligações telefônicas detalhando a operação para executar o promotor quando ele passava férias na praia com a esposa, sem qualquer segurança.

O comissário da Polícia Nacional Nimio Cardozo, que está há três semanas na Colômbia acompanhando as investigações, confirmou as prisões. Segundo ele, a operação começou de madrugada após o serviço de inteligência da polícia colombiana identificar os suspeitos.

Execução – Chefe da força-tarefa contra o crime organizado, narcotráfico, lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo em território paraguaio, Marcelo Pecci e a esposa estavam na praia privada do hotel Decamerón, na província de Barú, em Cartagena das Índias, na costa caribenha da Colômbia.

Os dois juntavam os pertences para deixar a praia e voltar ao hotel, quando o pistoleiro chegou levado por outro homem em um jet ski alugado.

Armado com pistola 9 milímetros, o matador se aproximou e disparou três tiros no promotor – um no rosto e dois no peito. Depois, subiu na moto aquática e deixou o local. Terceiro envolvido, que seria o “olheiro” dos pistoleiros, monitorava os passos do promotor no hotel.

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