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Interior

Com 800 homens, general do Exército diz que região de conflito está tranquila

Viviane Oliveira e Leonardo Rocha | 04/09/2015 10:05
Comandante do CMO, Paulo Humberto, diz que a região de conflito está tranquila. (Foto: Fernando Antunes)
Comandante do CMO, Paulo Humberto, diz que a região de conflito está tranquila. (Foto: Fernando Antunes)

O comandante do CMO (Comando Militar do Oeste), Paulo Humberto César de Oliveira, disse nesta manhã durante evento no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, que a região de Antônio João, distante 279 quilômetros de Campo Grande, área de conflito entre fazendeiros e índios, está tranquila. No total, 800 homens do Regimento de Cavalaria de Bela Vista estão disponíveis para dar apoio ao DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Força Nacional.

Conforme o general do Exército, depois que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve em Campo Grande, os ânimos acalmaram ainda mais. “Depois dessa vinda do ministro ao Estado, o diálogo entre as partes está melhor e estamos no momento em um ambiente tranquilo e sem conflito”, diz. Ele acrescenta ainda que a tropa faz o apoio logístico junto com outras forças policiais.

A tropa Militar foi solicitada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), depois que fazendeiros ligados ao Sindicato Rural de Antônio João se uniram e conseguiram a posse de duas fazendas, das seis ocupadas pelos índios Guarani e Kaiowá desde o dia 22. Durante o confronto, o indígena Kaiowá Guarani Semião Fernandes Vilhalva, 24 anos, foi morto a tiros próximo a um córrego na Fazenda Fronteira.

Operação Dourados que foi deflagrada na segunda-feira (1º) vai durar 30 dias e abrangerá também as cidades de Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã, segundo o ministro da Defesa, Jacques Wagner.

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