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Interior

Com quase 14 mil habitantes, Nioaque completa 173 anos de história

Segundo o IBGE, a população estimada do município é de 13.862 habitantes

Mariely Barros | 08/04/2022 06:42
Monumento da entrada da cidade. (Foto: Divulgação) 
Monumento da entrada da cidade. (Foto: Divulgação)

Distante 184 quilômetros de Campo Grande, Nioaque comemora 173 anos de história nesta sexta-feira (8). Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população estimada do município é de 13.862 habitantes.

As atividades do dia começam às 8h com o tradicional desfile cívico-militar, lançamento de obras e a inauguração da Praça Central. À noite, a dupla Brenno Reis e Marco Viola se apresenta e encerra as comemorações.

O Nome Nioaque deriva da palavra tupi-guarani “Anhuac”, que traduzida para o Português significa “Clavícula quebrada”. Anhuac era a designação do rio, hoje chamado de Nioaque, que banha a cidade. Sua grafia antiga era “Nioac”.

História - Elevado à categoria de município em 1953, o Município de Nioaque foi explorado inicialmente pelos espanhóis procedentes do Paraguai na época da colonização do Brasil. Em 1840, vindo de Cuiabá, João Gomes adiantou-se até a confluência dos rios Miranda e Nioaque, onde se radicou.

Em 14 de julho de 1847, durante uma expedição sob o comando de Joaquim Francisco Lopes, com a finalidade de descobrir uma rota fluvial que ligasse o Estado do Paraná ao Sul de Mato Grosso, Joaquim Francisco Lopes aportou à região após longas viagens.

Sem embargo, os componentes da expedição estabeleceram nas proximidades o Porto de São João de Antonina, homenagem ao Barão de Antonina, dono de grandes latifúndios na região que serviria de abrigo para as embarcações que demandassem a Corumbá. Outras famílias, como os Barbosas, os Lopes e os Fernandes afluíram mais tarde àquelas paragens e impulsionaram o crescimento do primitivo núcleo.

Nioaque teve seu desenvolvimento parado em 1865, quando foi invadida pelos paraguaios que se mantiveram no poder até agosto de 1866. No ano seguinte, o povoado voltou a ser acometido e incendiado. E só após o término dos conflitos em 1870, o município voltou ao ritmo de progresso.

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