Com tiros nos pneus, polícia consegue parar Nivus lotado de maconha
Veículo roubado no interior paulista levava 846 quilos da droga; motorista foi preso
Policiais rodoviários federais apreenderam um Volkswagen Nivus roubado, carregado com 843 quilos de maconha na noite deste domingo (17) em Dourados, a 251 km de Campo Grande. O condutor só parou após os policiais atirarem nos pneus do veículo depois de 20 km de perseguição. Marcelo Ferreira e Silva, 21, morador em Cassilândia, foi preso em flagrante.
A perseguição começou por volta de 22h20 quando os policiais perceberam o Nivus preto transitando em alta velocidade e fazendo manobras perigosas na altura do km 7 da BR-463, que liga Ponta Porã a Dourdos.
Os policiais se aproximaram do veículo e deram ordem de parada utilizando sinais sonoros e luminosos da viatura. Entretanto, o condutor desobedeceu e, em alta velocidade, entrou no anel viário, que liga a rodovia à região oeste da cidade de Dourados.
Segundo a PRF, durante o acompanhamento, o Nivus atingiu alta velocidade, fez manobras perigosas e adentrou à contramão da via, colocando em risco a integridade física dos demais motoristas.
Em local seguro e que não oferecia risco aos demais motoristas, os policiais dispararam quatro tiros em direção aos pneus do veículo em fuga. Mesmo com os pneus furados, o condutor continuou em fuga. Na região leste do município, ele saiu do anel viário e entrou na Rua Nelson de Matos, que liga a rodovia à região do Jardim Canaã I.
Em área de mato, ele deixou o carro na beira da rua e correu, mas, mas tropeçou várias devido à inclinação do terreno e densidade da vegetação e foi alcançado pelos policiais. Mesmo cercado, Marcelo ainda resistiu à prisão e foi contido com uso técnicas de imobilização.
Algemado, ele disse que foi contatado por celular por indivíduo que alega desconhecer e que pegou o Nivus carregado de maconha em Ponta Porã para levar até Deodápolis. O veículo usava placa falsa e tinha sido roubado em São Miguel Paulista (SP). Marcelo foi autuado em flagrante por tráfico, resistência e adulteração de sinais identificadores de veículo. Ele continua na carceragem da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
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