Deputado pede recursos ao governo para implantação de porto seco
No último sábado, o ministro Carlos Marun anunciou reforma do CCZ de Ponta Porã
O deputado Estadual Marcio Fernandes (MDB) solicitou recursos ao Governo do Estado para a implantação de complexo aduaneiro Brasil/Paraguai, conhecido como Porto Seco, em Ponta Porã, a 346 km de Campo Grande. Além do pedido, o parlamentar, que também é médico veterinário, conseguiu investimentos para a reforma do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) do município.
A indicação para criação do porto foi protocolada ontem, terça-feira (6), na Assembleia Legislativa. O deputado considera a criação do complexo uma forma de desenvolvimento regional, criação de empregos e geração de renda por meio do corredor logístico.
O formato proposto pelo Deputado Marcio Fernandes, além da importação e exportação de produtos, deve ser capaz de receber mercadorias em seu processo inicial e proceder com a montagem, etiquetagem e separação, assim como o processo de armazenagem e distribuição.
“Com o Porto Seco, devemos promover a competitividade da economia local, com o fortalecimento das empresas brasileiras, barateando o escoamento, e até permitindo ao município de Ponta Porã que seja competitivo com as lojas paraguaias”, afirmou Marcio Fernandes.
Economia - Além de agilizar o desembaraço aduaneiro e oferecer serviços operacionais que portos marítimos não oferecem, o porto seco pode reduzir os custos totais em até 30% em relação aos portos e até 90% em relação aos aeroportos.
Reforma do CCZ - A reforma do Centro foi anunciada no último sábado (3) durante visita do ministro Carlos Marun, em Ponta Porã. O pedido havia sido feito em julho de 2017. Como médico veterinário, o Deputado Marcio Fernandes é o parlamentar que mais atua pelos animais em Mato Grosso do Sul.
Ações como castração e controle de zoonoses representam uma importante etapa na saúde pública, pois evitam a transmissão de doenças para humanos, acidentes e ataques, resultando em uma significativa economia com contratação de médicos e compra de medicamentos, diminuição da lotação nos postos de saúde e hospitais.