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Interior

Em dia de luta, bancários retardam abertura da agência do Itaú em 60min

Movimento liderado pelo Sindicato dos Bancários ocorre em frente à agência da Praça Antonio João, que só inicia atendimento às 11h

Helio de Freitas, de Dourados | 15/09/2015 09:07
Bancários protestam em frente à agência do Itaú, no Centro de Dourados (Foto: Divulgação)
Bancários protestam em frente à agência do Itaú, no Centro de Dourados (Foto: Divulgação)

A principal agência do Banco Itaú, localizada na Avenida Joaquim Teixeira Alves, no Centro, vai retardar em uma hora o início do expediente ao público nesta terça-feira (15) em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Desde 8h, o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região realiza manifestação em frente à agência, que só deve abrir as portas às 11h.

De acordo com o diretor de imprensa do sindicato, Joacir Rodrigues, nesta terça os bancários de todo o país se mobilizam no Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia, do Emprego e do Salário. A atividade é nacional e faz parte da campanha salarial dos bancários, mas engloba outras categorias filiadas à CUT (Central Única dos Trabalhadores) com data-base no segundo semestre.

Segundo o sindicalista, o objetivo é fortalecer as campanhas salariais, defender o emprego e a democracia e buscar soluções econômicas para proteger os trabalhadores e a Petrobras, “a estatal mais atacada pelos setores conservadores”.

“Os bancários também querem mostrar que não vão deixar se intimidar com o clima de caos político e econômico que tenta se instalar no país. A classe trabalhadora não deve pagar a conta da crise e não vai permitir ataques aos direitos, a exemplo da terceirização”, afirma Joacir Rodrigues.

Ainda conforme o sindicalista, o Dia de Luta é também para provar às “elites conservadoras” que o Brasil não vai aceitar as “tentativas de ataque à democracia, como a direita – inconformada com a derrota legítima nas urnas – tenta fazer por meio de golpe”.

Data-base – Entre as principais categorias filiadas à CUT, mais de 1,8 milhão de trabalhadores no país têm data-base no segundo semestre. Entre eles estão os metalúrgicos (602 mil), bancários (410 mil), químicos (327.823, incluindo petroleiros), enfermeiros (120 mil), aeronautas (55 mil), aeroviários (18 mil), comerciários (194.437), serviços (37.545 trabalhadores), além de médicos e psicólogos, que só em São Paulo são 50 mil.

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