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Interior

Energisa planeja construir subestação de energia para irrigação de lavouras

Caroline Maldonado | 20/10/2014 07:51
Subestação de energia elétrica vai viabilizar irrigação de lavouras (Foto: Canal do Produtor)
Subestação de energia elétrica vai viabilizar irrigação de lavouras (Foto: Canal do Produtor)

A Rede Energisa planeja a construção de uma subestação de energia elétrica para atender a 4.035 hectares da área rural de Chapadão do Sul, 321 quilômetros de Campo Grande. Para apresentar os custos do projeto, representantes se reuniram com produtores rurais e o secretário adjunto da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo ), Pedro Pedrossian Neto.

A Seprotur não divulgou o orçamento apresentado pela Energisa, mas informou que se aprovado, o valor será custeado em parte pela Energisa e em parte pelos produtores, por meio do FCO (Fundo Constitucional Centro Oeste).

O secretário adjunto disse que o município já tem esgotamento de novas áreas para agricultura, por isso a secretaria apoia o plano que viabiliza a irrigação de lavouras. “Esta é a continuidade de um trabalho feito em julho deste ano no qual nós iniciamos a mediação de um acordo entre os agricultores do município e a distribuidora de energia local”, afirmou Pedrossian Neto.

De acordo com a Seprotur, o Estado tem 35,7 milhões de hectares, sendo 20 milhões utilizados em pastagens e 3 milhões em agricultura. “Do total destinado a lavouras, menos de 1% utiliza pivô central de irrigação, o mais eficiente que existe no momento”, explica o secretário adjunto.

Plano – O projeto é piloto e após implementado em Chapadão, poderá ser ampliado para as regiões de Naviraí, Dourados, Maracaju e Rio Brilhante.

Conforme Pedrossian Neto, a ideia é implementar o projeto em três fases. A primeira é a viabilização da infraestrutura de energia elétrica, por meio da nova subestação. A segunda é a remoção do “gargalo ambiental”, segundo Pedrossian Neto . Será buscada outorga junto ao Imasul (Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul) para uso da água da região e demais adequações ambientais. Por fim, a terceira etapa será o financiamento para a realização do trabalho, com a disponibilização de linhas de crédito para os produtores locais pelo FCO.

“O orçamento apresentado foi muito bem recebido pelos produtores presentes. Eles agora irão deliberar sobre o assunto com os demais irrigantes da região”, afirma o secretário adjunto. A reunião com os produtores ocorreu no dia 13, na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).

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