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Interior

Ex-policial civil é executado a tiros em barbearia na fronteira

Em agosto, Sérgio Trindade foi demitido da Polícia Civil por tentar matar o ex da namorada

Clayton Neves e Helio de Freitas, de Dourados | 01/10/2020 18:02
Vítima estava em uma barbearia da cidade quando foi surpreendida por atirador. (Foto: Direto das Ruas)
Vítima estava em uma barbearia da cidade quando foi surpreendida por atirador. (Foto: Direto das Ruas)

O ex-policial civil Sérgio Adriano Moraes Trindade, 44 anos, foi executado na tarde desta quinta-feira (1°) em Coronel Sapucaia, distante 400 quilômetros de Campo Grande. Trindade respondia a processo por tentativa de homicídio contra o ex da namorada, ocorrida em 2017. Pelo crime, foi demitido da função de investigador de polícia no início do mês de agosto.

Segundo o delegado regional de Ponta Porã, Clemir Vieira, Sérgio estava em uma barbearia, quando foi surpreendido e baleado. A suspeita é de que os tiros sejam de pistola 9 milímetros. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Equipes da polícia fazem rondas na região para tentar localizar e prender o atirador. Ele estava em uma moto, pilotada por um comparsa.

Crime - Em 2017, Trindade era lotado na delegacia de Coronel Sapucaia. No dia 3 de dezembro de 2017 daquele ano o agora ex-policial usou o carro da namorada para perseguir o homem com quem ela teve um relacionamento. O veículo da vítima foi atingido, mas o homem não ficou ferido. Durante as investigações, Sérgio foi reconhecido por ele.

No processo conta que no dia 16 de novembro daquele ano, um mês antes do crime, a namorada do servidor relatou que a casa dela foi alvo de tiros e suspeitava que Trindade fosse o autor dos disparos.

Em maio de 2019, investigado pela Corregedoria da PC, teve mandado de prisão expedido, mas entrou de férias e se refugiado no Paraguai. Monitorado, foi preso no dia 9 de maio, quando foi no município de Coronel de Freitas (SC) e levado posteriormente para presídio em Chapecó.

Ficou até março deste ano na carceragem da 3ª Delegacia de Polícia Civil, quando ganhou o direito de responder em liberdade. Matéria editada às 18h59 para acréscimo de informação.

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