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Interior

Fisioterapeuta é presa por morte de brasileira durante aplicação de colágeno

Mulher foi encontrada no momento em que passaria por uma cirurgia de urgência em um hospital da Capital do Paraguai

Mirian Machado e Helio de Freitas | 09/02/2021 14:43
A médica obstetra paraguaia Claudia Raquel Echeguren Chavez responde em liberdade (Foto: Arquivo)
A médica obstetra paraguaia Claudia Raquel Echeguren Chavez responde em liberdade (Foto: Arquivo)

A fisioterapeuta Danilda Victoria Ruiz Díaz Suares de 43 anos, processada juntamente com a obstetra Cláudia Raquel Echeguren por homicídio culposo, foi presa em um hospital de Assunção, Capital do Paraguai no momento em que passaria por uma cirurgia de urgência. Ambas são acusadas pela morte da estudante brasileira Sheiza Ayala, 21, em Ponta Porã, onde morava com a família, cinco dias depois de passar por procedimento estético para aplicação de colágeno.

Após ser comunicada a medida ao juiz Martín Areco Torraca, o mesmo ordenou prisão domiciliar devido à gravidade da saúde da mulher, comprovada através de relatório médico.

Conforme apurado pelo portal paraguaio Rádio Império, Danilda já foi processada por homicídio culposo em processo semelhante registado em 2019, pelo qual foi proibida de exercer a profissão e de se aproximar da capital de Amambay, segundo especificado pelo Ministério Público.

Acompanhada por um defensor público, a obstetra Cláudia Raquel chegou a se apresentar no Juizado de Garantias, para cumprir a prisão determina pelo Ministério Público do Paraguai e hoje responde em liberdade,  mas Danilda Victoria formada em fisioterapia e massoterapia até então se encontrava foragida.

Sheiza Ayala, que faria 22 anos em fevereiro de 2021, morreu no dia 17 de setembro do ano passado após se submeter ao procedimento estético em Pedro Juan Caballero. O produto que teria sido aplicado nela é usado para preenchimento e aumento de volume de glúteos e coxas.

Inicialmente a polícia paraguaia suspeitava que o procedimento tivesse sido feito em uma clínica clandestina no bairro Obrero. Entretanto, seis dias depois, o irmão de Sheiza registrou boletim de ocorrência por “morte a esclarecer” na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã e disse que a aplicação de colágeno ocorreu em uma residência no lado paraguaio.

Sheiza começou a passar mal no dia seguinte ao procedimento. Levada para o Hospital Regional de Ponta Porã com hemorragia e complicações pulmonares graves, e morreu.

Sheiza morreu em setembro em Ponta Porã após procedimento no Paraguai (Foto: Reprodução)
Sheiza morreu em setembro em Ponta Porã após procedimento no Paraguai (Foto: Reprodução)


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