Foragido da Bolívia que matou estudante há 5 anos é preso em MS

Operação conjunta entre as delegacias de Polícia Civil de Ladário e da Defron (Delegacia Especial de Fronteira) de Cáceres (MT), prendeu na tarde de quinta-feira (25), foragido da Justiça Boliviana que integrava a lista vermelha da Interpol. Octavio Justiniano Daza, 32 anos, estava com mandado de prisão em aberto pelo homicídio do estudante Álex Peña Toro, 24 anos.

Conforme apurou o Campo Grande News, o crime aconteceu em março de 2019. Alex foi atingido por três tiros de calibre 38. O universitário chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital da cidade. Um adolescente, irmão do atirador, também foi atingido e socorrido.

Octávio estava sendo procurado desde agosto daquele ano quando foi inserido na lista vermelha da Interpol. Segundo o boletim de ocorrência de ontem, a equipe da Delegacia de Ladário recebeu informações de que ele estava na cidade a 426 quilômetros de Campo Grande e fez diligências para encontrá-lo.

Ainda de acordo com o registro policial, Octávio estava trabalhando como gesseiro em uma empresa na Rua Frei Mariano, Centro da cidade. Quando os policiais chegaram, o homem se apresentou como Carlos Eduardo e apresentou uma identidade boliviana, após checagem a equipe constatou que o documento era falso.

Ao ser questionado, ele acabou falando seu verdadeiro nome. Com isso, os policiais deram cumprimento ao mandado de prisão e o encaminharam à 1ª Delegacia de Corumbá. NO entanto, o flagrante pelo uso de documento falso foi registrado na Delegacia de Ladário.

Homicídio – De acordo com a imprensa boliviana, o rapaz tinha 22 anos, estudava em Santa Cruz de La Sierra e foi até San Matías, cidade onde nasceu, para passar o carnaval com seus amigos. Eles estavam na Avenida Barrientos quando houve uma discussão e Alex interveio,

Octávio sacou uma arma e atirou contra o rapaz. O irmão do atirador também foi atingido, ambos foram socorridos, mas Alex morreu durante a transferência para o hospital de Cáceres, no Mato Grosso. O autor fugiu.

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 * Com informações portal El Deber.