ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 33º

Interior

Força-tarefa vistoria 7.500 imóveis em bairros com alta infestação de dengue

As três regiões de Dourados estão com índice de infestação superior a 7%; equipes localizaram 238 focos do mosquito transmissor

Helio de Freitas, de Dourados | 24/03/2015 15:11
Agente de saúde vistoria vaso de planta com água durante mutirão em Dourados; 238 focos de dengue foram encontrados (Foto: Divulgação)
Agente de saúde vistoria vaso de planta com água durante mutirão em Dourados; 238 focos de dengue foram encontrados (Foto: Divulgação)

Em três mutirões realizados nos últimos dez dias através da força-tarefa de combate à dengue, equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) vistoriariam 7.500 imóveis em Dourados, a 233 km de Campo Grande. As ações, feitas em regiões da cidade com alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue e também da febre chikungunya, encontraram 238 focos do inseto, a maioria em recipientes com água parada jogados no fundo de quintais e vasos de plantas.

De acordo com a assessoria da prefeitura, 137 proprietários de imóveis onde foram encontradas situações favoráveis à procriação do mosquito Aedes aegypti foram notificados com base na Lei da Dengue e Febre Amarela.

Os mutirões foram feitos nas regiões do Parque Alvorada, parte da área central e Parque das Nações. Estes bairros estão localizados na área da cidade com maior infestação de mosquitos. Levantamento do CCZ apontou que nesses bairros a infestação é de 7,5%, bem acima da média da cidade, que foi de 4,3% e o dobro do índice de 3,9%, que já é considerado de risco.

Apesar de a infestação do mosquito nos bairros e centros continuar alta, de janeiro até agora foram confirmados 60 casos de dengue, número considerado baixo se levado em conta o total de sete mil casos notificados neste ano em todo o Estado.

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, os mutirões seguem agora para os bairros com menor infestação do inseto. “Essas ações visam bloquear o avanço da doença, destruindo criadouros do mosquito, levando educação em saúde à população, fazendo o bloqueio químico com inseticidas e notificando proprietários de terrenos baldios que não fazem a limpeza correta”, afirmou Fernando Bastos, diretor do Departamento de Vigilância em Saúde.

Nos siga no Google Notícias