Fronteira chega ao 20º dia fechada, mesmo com renúncia de Evo Morales
Caminhão segue atravessado em frente à aduana. Entulhos e outros veículos também impedem a passagem pelo posto fiscal
Apesar da renúncia do ex-presidente Evo Morales e também do vice, Álvaro Garcia Linera, a greve na Bolívia continua e a região de fronteira em Corumbá, a 419 km de Campo Grande, permanece fechada. O bloqueio para veículos entrou nesta segunda-feira (11) no 20º dia.
Um caminhão segue atravessado em frente à aduana. Entulhos e outros veículos também impedem a passagem pelo posto fiscal. É possível atravessar o trecho a pé.
De acordo com site Capital do Pantanal, a Associação Comercial e Industrial do município calcula prejuízo diário de R$ 300 mil. Ou seja, são R$ 6 milhões que deixaram de movimentar a região neste período. Quarenta transportadoras internacionais também foram afetadas.
Os manifestantes também se posicionaram contra o segundo colocado nas eleições presidenciais, Carlos Mesa, e propuseram nova eleição em que seja proibida a participação dos dois candidatos mais votados, Mesa e Morales. As manifestações ocorreram em La Paz e Cochabamba.
A renúncia de Evo Morales ocorreu após a votação que teria lhe garantido o quarto mandato seguido. Mas o resultado das eleições de outubro foi contestado pela oposição e deflagraram protestos em todo o país vizinho. Ao menos três pessoas morreram durante os confrontos.
Na manhã de domingo, Evo chegou a convocar novas eleições e anunciou a renovação dos membros do Supremo Tribunal Eleitoral. Porém, horas depois anunciou em rede nacional sua renúncia.
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