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Interior

Golpistas locavam máquinas pesadas e vendiam no Paraguai

Dono de empresa fantasma foi detido; golpes eram dados em Três Lagoas e em cidades do interior de SP

Dayene Paz | 10/06/2022 11:26
Equipes da polícia com o que foi apreendido durante cumprimento de mandados. (Foto: Adilson Domingos)
Equipes da polícia com o que foi apreendido durante cumprimento de mandados. (Foto: Adilson Domingos)

A Polícia Civil deflagrou operação nesta quarta-feira (10) contra um grupo que aplicou golpes de aproximadamente R$ 2 milhões em Mato Grosso do Sul. Com uma empresa fantasma, sediada em Dourados, cidade a 251 quilômetros de Campo Grande, os criminosos fizeram dezenas de vítimas em Três Lagoas e também no estado de São Paulo, alugando máquinas pesadas utilizadas na construção civil e "sumindo" com os veículos.

O delegado Eliel Raimundo explicou que três mandados de busca e apreensão foram cumpridos hoje em Dourados em auxílio a investigação que começou em Três Lagoas. Nos locais, foram apreendidos documentos, um notebook e um pen drive. O suspeito de ser o responsável pela empresa fantasma foi levado para a delegacia, onde prestará esclarecimentos.

O golpe consistia em alugar máquinas pesadas e depois revendê-las no Paraguai. "Os criminosos residentes em Dourados faziam locações de máquinas pesadas através de empresa fantasma, com sede em Dourados, posteriormente revendiam e passavam para terceiros esses veículos", revelou o delegado. O grupo estava agindo desde o final do ano passado, conforme apurou a investigação.

Produtos apreendidos durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. (Foto: Adilson Domingos)
Produtos apreendidos durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. (Foto: Adilson Domingos)

Depois de locar esses veículos, como pá carregadeiras e tratores, ao levá-los para a fronteira os criminosos desativavam o GPS. "Os veículos desapareciam", pontua Eliel. Os proprietários procuravam quem havia locado e não encontravam, "porque as empresas não funcionavam onde deveriam estar sediadas e se tratava de outras pessoas".

A investigação começou pela Polícia Civil de Três Lagoas e tem apoio da equipe de Dourados. O prejuízo estimado é de R$ 2 milhões.

Colaborou Adilson Domingos.

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