Golpistas usam assassinato para pedir Pix: "não caiam", alerta PM
Golpistas afirmando que, caso a pessoa não faça Pix, acontecerá a mesma coisa que a vítima de homicídio
A Polícia Militar fez alerta aos moradores de Chapadão do Sul, cidade distante cerca de 331 quilômetros de Campo Grande, sobre golpistas que estão usando o assassinato de Max Douglas Queiroz, de 33 anos, ocorrido na terça-feira (24), para pedir Pix.
"Há a existência de trotes a pessoas da cidade informando que caso não façam Pix de uma referida quantia, teria como consequência o que aconteceu com o indivíduo na noite de ontem (homicídio)", alertou a Polícia Militar. "A orientação é para que as pessoas registrem um boletim de ocorrência".
O crime já está sendo investigado e pode ter ligação com as inúmeras passagens criminais da vítima, que também tinha ligação com o tráfico de drogas. "(...) existindo a possibilidade de ser um acerto de contas por alguma dívida, como motivação do crime", finalizou a PM.
Homicídio - O crime aconteceu por volta de 21h20, na Rua Calafete esquina com a Pássaro, no Bairro Esplanada III. Testemunhas contaram à polícia que ouviram disparos de arma de fogo e, na sequência, três homens encapuzados desferindo pauladas contra a cabeça de Max Douglas. Depois, fugiram por caminhos distintos.
Os bombeiros foram chamados, mas não houve chance de socorro e a morte foi constatada. A vítima foi achada ao lado de uma bicicleta e, segundo a Polícia Militar, "com diversos furos e cortes na cabeça e pescoço". A cerca de 90 metros de distância do local de crime, a polícia encontrou uma espingarda, a que pode ter sido usada no crime.
No TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), constam no nome de Max Douglas diversas ocorrências criminais, entre tráfico e porte de drogas, violência doméstica, desobediência e crimes de trânsito.
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