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Interior

Homem incendeia casa com 2 crianças por inveja no registro de nascimento

Autor alegou não ter conseguido o documento até hoje, enquanto as crianças já possuíam

Por Antonio Bispo | 21/11/2024 11:11
Casa ficou completamente destruída após o incêndio (Foto: Divulgação)
Casa ficou completamente destruída após o incêndio (Foto: Divulgação)

Jovem com idade não divulgada foi preso, na Aldeia Guassuty, em Aral Moreira, distante 397 quilômetros de Campo Grande, após colocar fogo em uma casa com duas crianças, de seis e dez anos. O caso aconteceu na terça-feira (19), mas só foi divulgado nesta quinta-feira (21).

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Um jovem, cuja idade não foi divulgada, foi preso em Aral Moreira após colocar fogo em uma casa com duas crianças dentro, motivado por inveja por não ter conseguido o registro de nascimento, enquanto as crianças já o tinham. O incidente ocorreu na terça-feira (19) e foi relatado na quinta-feira (21). O menino mais velho conseguiu escapar e pedir ajuda, enquanto o autor do crime, que não tinha relação com as vítimas, agrediu sua esposa e filha após o ato. Ele foi preso por tentativa de homicídio qualificado e violência doméstica, e permanece em silêncio na delegacia à disposição da Justiça.

Ao Campo Grande News, o delegado Maurício Moura Vargas, responsável pelo caso, contou que o autor incendiou o imóvel por “inveja”, uma vez que ele “não tinha conseguido o registro de nascimento até hoje, mas as crianças já tinham”.

Testemunhas afirmaram à polícia que o fogo começou por volta das 6h. O menino mais velho conseguiu sair da residência e pediu ajuda para um vizinho, que resgatou a outra criança na casa em chamas.

Antes de colocar fogo, o garoto contou que ouviu o homem dizer “eu vou matar vocês”. Maurício afirmou, ainda, que o jovem não possui parentesco com as vítimas.  Após o caso, o autor voltou para a casa onde mora e agrediu a esposa e a filha. Ambas foram socorridas com ferimentos e levadas para uma unidade de saúde da região.

O rapaz foi localizado e preso pelos policiais por tentativa de homicídio qualificado e violência doméstica. Na unidade, optou por ficar em silêncio. Ele foi transferido para 1ª delegacia de Ponta Porã, onde segue à disposição da Justiça.

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