Incêndio pode ser criminoso, foi o 2º ataque à escola em 10 dias
A Semec (Secretaria de Municipal de Educação e Cultura) de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, estuda o remanejamento de 504 crianças que estudavam na Escola Municipal Flausina de Assunção Marinho, incendiada na madrugada desta segunda-feira (28). A suspeita é de que o fogo tenha sido criminoso. Esta é a segunda escola atacada no município em menos de 10 dias.
O secretário Mário Grespan Neto visitou o prédio depredado e, neste momento, está reunido com o corpo docente do colégio para definir estratégias de transferências. Pais e familiares de alunos também debaterão, ainda hoje, o futuro escolar das crianças com o titular da Semec.
A unidade escolar teve 11 salas de aula e o refeitório destruídos pelas chamas. Com isso, os alunos ficaram sem aulas hoje. Para evitar prejuízos à formação dos estudantes, a secretaria informou que está viabilizando todas as medidas necessárias para reverter a situação.
De toda a área do prédio, apenas as salas da diretoria, da secretaria, de informática e do AEE (Atendimento Educacional Especializado) não foram atingidas pelo fogo. “É muito triste. Estamos tomando todas as medidas necessárias para que as 504 crianças sejam direcionadas para outra unidade escolar o quanto antes”, comentou Mário.
A diretora da escola, Lúcia Corrêa, acredita que o incêndio tenha começado entre 1h e 1h30 da madrugada, já que os responsáveis pela unidade foram avisados, pela empresa de monitoramento de segurança, que local estava pegando fogo às 2h. Nesse mesmo horário, o Corpo de Bombeiros foi acionado.
Segundo caso em menos 10 dias – O incêndio da Escola Municipal Flausina de Assunção Marinho é o segundo registrado pelas autoridades de Três Lagoas em menos de 10 dias. Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, a Escola Municipal Gentil Rodrigues Montalvão, que fica no bairro Alto da Boa Vista, também foi alvo de ataque no fim de semana do de 19 e 20 de abril.
O primeiro incêndio, que também é investigado pela polícia, deixou uma sala de aula queimada. Na data, a perícia apurou que o ataque foi criminoso, pois encontraram fósforos próximos à mesa do professor e das cortinas da janela.
O trabalho policial também concluiu que os criminosos removeram telhas que dá acesso ao forro do prédio, possibilitando a abertura de um buraco no teto da sala de aula.
As crianças que estudam na sala destruída são do 5º ano e foram transferidas, provisoriamente, para a sala de informática. De acordo com a prefeitura, ainda nesta semana os alunos devem retornar para a sala de aula, que está sendo reparada.