Inspetor denunciado por dar tapa em aluno não é mais funcionário da escola
A assessoria não confirma se foi o inspetor quem decidiu sair ou se foi afastado por ordem da Semed
O servidor público acusado de ter agredido um aluno de 7 anos com uma tapa no rosto não está mais trabalhando na Escola Municipal Alcindo Vicente, em Ribas do Rio Pardo, município distante a 103 km da Capital.
A assessoria não confirma se foi o inspetor quem decidiu deixar de trabalhar na escola ou se foi afastado por ordem da Secretaria Municipal de Educação, mas a prefeitura confirma que ele não está mais no quadro de funcionários do colégio.
Em entrevista ao Campo Grande News, a mãe disse que foi informada nesta quarta-feira (13), pela própria diretora, que o inspetor não está mais na escola. E ela fez questão de dizer que se sente aliviada com essa informação, “sei que posso deixá-lo lá em segurança. Antes, eu ficava preocupada, angustiada com receio de que meu filho fosse oprimido ou que o fato de ele estar no mesmo ambiente que o funcionário afetasse ainda mais o psicológico dele”, finalizou a mãe do menino.
A comunicação da prefeitura ainda afirmou que a situação foi um “fato inédito” e que a Secretaria Municipal de Educação informa que houve a abertura de um procedimento administrativo disciplinar para a apuração dos fatos e providências após a conclusão.
O fato foi noticiado na semana passada, após a mãe do menino ir até a delegacia fazer um boletim de ocorrência. O caso segue em investigação sigilosa pela Polícia Civil da cidade.
O caso – A confusão foi provocada após o garoto arremessar uma pedra em uma árvore e o objeto atingir o inspetor, que irritado, teria chacoalhado e atingido o garoto com um tapa no rosto.
Conforme apurado, a mãe da criança justificou que o fato ocorreu durante o recreio, quando a criança, ao tentar derrubar a semente de uma das árvores da escola com uma pedra de construção, atingiu sem intenção o funcionário.
Após o ocorrido, o menino passou por exame de corpo de delito que constatou hiperemia, aumento de circulação sanguínea no local indicado pelo garoto. A polícia segue as investigações.
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