Jovem que foi degolado já havia matado rival e pedido desculpas em rede social
O crime aconteceu em janeiro de 2014, em Araguaína, no Tocantins, quando Wathylla tinha apenas 19 anos
Com extensa ficha criminal, Wathylla Pereira Soares, 26 anos, jovem que foi encontrado morto na tarde da última quarta-feira (dia 3) em Ponta Porã, já havia matado um rapaz de 18 anos por ciúmes e pedido desculpas para a família da vítima em rede social.
O crime aconteceu em janeiro de 2014, em Araguaína, no Tocantins, quando Wathylla tinha apenas 19 anos, segundo reportagem divulgada pelo site G1 do Tocantins. Ele foi preso dois meses depois numa boate pela morte de Jefferson Soares Silva, 18 anos, no Bairro São João. À época, o rapaz chegou a postar mensagem numa rede social tentando se justificar pelo crime e até pediu desculpas para a família da vítima. Em um trecho ele escreveu: "Sei ki naow (sic) vai amenizar a dor da família mas peço desculpas!"
O crime aconteceu quando Jefferson estava em um bar e o rapaz passou pelo local acompanhado de duas mulheres, uma delas era a namorada dele. A vítima teria dito algo para as garotas, o que deixou Wathylla com ciúmes.
Ele, então, voltou ao estabelecimento armado e após uma discussão disparou contra Jefferson, que foi atingido no rosto. A vítima ficou dois dias internada, no Hospital Regional da cidade, e não resistiu.
Em agosto do ano passado, Wathylla foi acusado de trocar tiros e balear um policial militar durante tentativa de assalto em Várzea Grande (MT). Na época, ele já estava com a prisão decretada pela 2ª Vara Criminal e Execuções Penais de Araguaína.
Degolado - Wathylla foi degolado e o corpo deixado em uma estrada de terra na região do Jardim Monte Alto, próximo à MS-164 e a poucos metros da linha internacional que separa o município de Ponta Porã do Paraguai.
Matança - Nos últimos dias, 4 pessoas foram mortas em Ponta Porã. Além do rapaz, foram executados David Roney Sousa Pinto, 42 anos, Adeilton Rocha dos Santos, 52 anos, e Maria Carolina Alves Pulquerio, 18 anos.
No bolso de Wathylla foi encontrado cartão de conta em banco digital, que estava em nome de Maria Carolina. Na região, circula um boato de que os dois eram namorados. Somada a proximidade de onde os corpos foram encontrados, a polícia suspeita que as três vítimas (Wathylla, Adeilton e Maria Carolina) tenham sido executadas quase ao mesmo tempo.