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Interior

Militares da Força Nacional chegam em avião da PF para atuar em Caarapó

Paulo Yafusso | 17/06/2016 16:27
Militares da Força Nacional de Segurança desembarcam do jato da Polícia Federal em Dourados. Eles vão reforçar a segurança na área do conflito (Foto: Divulgação)
Militares da Força Nacional de Segurança desembarcam do jato da Polícia Federal em Dourados. Eles vão reforçar a segurança na área do conflito (Foto: Divulgação)

Policiais da FNS (Força Nacional de Segurança) continuam chegando à região de conflito entre índios e fazendeiros em Caarapó, a 283 km de Campo Grande. Na tarde desta sexta-feira (17) mais um grupo de militares vindos de outras regiões do País chegaram a Dourados, no jato da PF (Polícia Federal).

A presença da FNS foi solicitada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), diante do risco de novos confrontos entre índios e fazendeiros. Deste ontem 20 agentes da Força Nacional estão na região da fazenda Yvu, que fica próximo a aldeia Te'yikuê, palco de enfrentamento entre guarani kaiowá no início desta semana, que terminou com a morte do agente de saúde indígena Clodioudo Aguile Rodrigues dos Santos, de 26 anos.

A previsão é de que outros 30 integrantes da Força Nacional de Segurança sejam enviados ao local do conflito. Parte deles desembarcou nesta tarde no aeroporto de Dourados. A vinda da tropa foi autorizada pelo Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes.

Já a PF informou que a unidade de Dourados abriu inquérito policial para apurar os fatos ocorridos nesta semana na área do conflito, onde além de um índio morto foram registrados seis guarani kaiowá feridos e policiais militares agredidos por grupo de indígenas que teriam inclusive furtados suas armas. Essas armas já foram devolvidas.

Segundo a assessoria, a PF vem atuando também para garantir a ordem pública e a conclusão das perícias no local onde houve o confronto. Ainda de acordo com a assessoria, a instituição vai trabalhar para esclarecer com maior rapidez possível os fatos, para que os responsáveis sejam punidos pelos crimes que cometeram, e isso será feito independentemente do grupo ao qual pertençam.

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