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Interior

Cinco indígenas feridos em confronto continuam internados

Mariana Castelar | 16/06/2016 13:40
Na entrada da fazenda  Yvu, confronto entre indígenas e fazendeiros aconteceu na manhã de terça-feira (14) (Foto: Helio de Freitas)
Na entrada da fazenda Yvu, confronto entre indígenas e fazendeiros aconteceu na manhã de terça-feira (14) (Foto: Helio de Freitas)

Cinco indígenas feridos durante confronto com fazendeiros em Caarapó, na terça-feira (14), continuam internados no Hospital da Vida, em Dourados. Eles, incluindo uma criança de 12 anos, estão fora de perigo, porém sem previsão de alta.

A qualquer momento, a indígena Katalina Rodrigues de Souza terá alta do Hospital São Matheus, em Caarapó. Conforme informações repassados por funcionários, ela passa bem e deve sair até a tarde desta quinta-feira.

Com a liberação não haverá mais nenhum paciente do conflito internado no local. A indígena deu entrada no hospital na terça-feira (14) no início da tarde com ferimento de arma de fogo, e de acordo com funcionários, a bala atravessou o braço não ficando alojada no corpo.

Em Dourados, de acordo com o superintendente do Hospital da Vida, enfermeiro Genivaldo Dias da Silva, três pacientes tiveram que fazer cirurgia, um deles, um menino de 12 anos. “A criança e mais um indígena adulto tiveram que passar por uma cirurgia de laparotomia, que é a abertura do tórax. Cada um estava com uma bala alojada e tiveram comprometido estômago, fígado e intestino”, explica.

O superintendente do hospital relata que o terceiro paciente que passou por um processo cirúrgico também estava com uma bala alojada no tórax e foi preciso realizar uma drenagem torácica.

Há ainda mais duas vítimas do conflito que estão com balas alojadas no corpo, porém sem necessidade de intervenção cirúrgica, já que os projéteis não causam nenhum risco à saúde dos índios. “Um está com uma bala alojada no tórax e o outro levou um tiro de raspão na cabeça e está com uma bala no quadril, uma no ombro e a outra no tórax”, detalha.

O Hospital informou que por medo de retaliação, os indígenas estão internados nos fundos do Hospital.

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