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Interior

Morto em confronto, homem estuprou as cinco sobrinhas, uma delas de 9 anos

Vítimas são filhas da irmã gêmea de estuprador condenado a 100 anos de prisão

Por Helio de Freitas, de Dourados | 17/10/2024 09:25
Movimentação no local onde condenado por estupro morreu em confronto com a PM (Foto: Ponta Porã News)
Movimentação no local onde condenado por estupro morreu em confronto com a PM (Foto: Ponta Porã News)

O homem de 53 anos de idade, morto em confronto com policiais militares na quarta-feira (16) em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, havia estuprado as cinco sobrinhas, com idades entre 9 e 21 anos. As vítimas são filhas da irmã gêmea dele e uma delas chegou a se cortar após ser estuprada pelo tio.

Condenado a 100 anos de prisão por série de crimes estupro de vulnerável, “Chico”, como era mais conhecido, estava foragido e na mira da polícia. No sábado (12), ele tentou se aproximar de uma das vítimas, desrespeitando medida protetiva determinada pelo Poder Judiciário.

Informados sobre a presença do estuprador no Parque dos Eucaliptos, policiais militares foram ao local ontem à tarde para cumprir o mandado de prisão. Entretanto, ao perceber a presença da equipe da Força Tática, “Chico” sacou um revólver calibre 38 e foi alvejado a tiros. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu em decorrência do ferimento.

Os crimes – A primeira denúncia contra o homem foi feita à Polícia Civil no dia 25 de junho de 2020, pela irmã gêmea dele, mãe das cinco vítimas, na época com 9, 13, 18, 20 e 21 anos.

Segundo a mulher, no dia anterior (24 de junho de 2020), sua filha de 13 anos contou à irmã mais velha que estava se cortando porque o tio havia “mexido com ela”. Diante da revelação, a criança de 9 anos também contou que havia sido estuprada pelo tio.

As três filhas mais velhas também revelaram à mãe que foram vítimas do tio estuprador quando eram menores. Consternada diante das denúncias feitas pelas filhas contra seu irmão gêmeo, a mulher pediu medida protetiva para que o homem não se aproximasse das sobrinhas.

O processo correu em segredo de justiça e não há detalhes de quando “Chico” foi condenado. Segundo a polícia, ele nunca foi preso pelos crimes.

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