Morto por segurança após tapa havia interrompido tratamento psiquiátrico
A vítima usava drogas e entrou em tratamento, mas ultimamente estava agressivo
Fabián Fernando Franco Arar, 31 anos, o homem que foi morto com tiro de espingarda após dar tapa na cabeça do segurança Rafael Robles, 51 anos, na tarde da última quinta-feira (30), fazia tratamento psiquiátrico em razão do uso de drogas e, ultimamente, estava agressivo porque não tomava mais os remédios. Além disso, ele consumia muita bebida alcoólica, segundo relatos dos familiares da vítima ao Ministério Público.
O homicídio ocorreu na calçada da casa de câmbio Uniexpress SA, no coração da capital do Departamento de Amambay, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), distante 323 quilômetros de Campo Grande.
Conforme o site paraguaio Última Hora, Rafael foi indiciado por homicídio doloso pois, segundo o Ministério Público, a vítima não representava ameaça ao guarda, não precisava ter disparado aquele tiro. "Entendemos que ele realmente queria matá-lo”. Toda a ação foi gravada por câmeras de segurança. Assista, abaixo, ao vídeo.
Em depoimento, o segurança disse que tinha permissão legal para trabalhar como guarda. Agora, as autoridades paraguaias vão investigar se ele havia passado no teste de saúde mental para exercer a profissão.
Caso - Vídeo registrado por uma câmera de segurança revela que o paraguaio Fabián, conhecido como “Chincho”, foi morto a tiro após dar um tapa, sem motivo nenhum, na cabeça do autor do disparo, o segurança Rafael. Após ser preso em flagrante pelo crime, o segurança disse que o disparo foi acidental. No entanto, o vídeo mostra ele engatilhando a arma e atirando contra a vítima à queima roupa.