Mulher é suspeita de estuprar criança de 2 anos por achá-la "bonita"
Uma mulher de 30 anos foi presa suspeita de estuprar uma menina de 2 anos e 4 meses em Nova Andradina, a 300 quilômetros de Campo Grande. O caso aconteceu ontem (14), por volta de 9h e segundo informações da Polícia Civil do município que acompanha o caso, a mulher confessou o crime.
Segundo o Jornal da Nova, o pai da menina de 21 anos recebeu a ligação da esposa, de 26 anos, que é a madrasta da criança, informando que a menina estava com a vagina sangrando. Já na casa, o pai foi informado que a mulher, suspeita do estupro estava dando banho na menina e disse que sem saber, teria lesionado a vagina dela, vindo a sangrar.
O pai acionou a Polícia Militar que encaminhou a menina para o Hospital Regional do município. No estabelecimento, os policiais foram informados pelo médico de plantão que a criança estava com uma lesão na parte posterior da vagina com sangramento. O Conselho Tutelar também foi acionado para acompanhar o caso.
A madrasta, o pai e a suspeita foram levados para a delegacia, juntamento com alguns materiais apreendidos. A Polícia Civil assumiu o caso e os investigadores localizaram uma toalha com vestígios de sangue, supostamente da menina, além de uma gota de sangue no chão. Os peritos criminais estiveram na residência da família fazendo levantamento da cena do crime.
Demonstrando arrependimento e chorando compulsivamente, na delegacia, a suspeita disse aos investigadores: "o que eu fiz? O que eu fiz?"
Confrontando a mulher com todos os indícios obtidos, ela confessou aos investigadores a prática do delito e narrou com riqueza de detalhes como tudo teria acontecido. A mulher contou que estava dando banho na criança e por achar a menina bonita, começou a abusá-la sexualmente.
A mulher foi autuada em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável e, no momento do interrogatório, foi acompanhada por uma testemunha, pois mesmo tendo consciência do que fez, apresentava possíveis problemas psicológicos e a medida foi tomada para garantir a legalidade da ação.
Segundo a Polícia Civil, os investigadores ainda mantiveram contato com o médico legista local que examinou a criança, informando que há mais lesões sofridas, desconhecidas pelos investigadores. A mulher foi novamente interrogada e confessou a violência dos atos, alegando que todo o abuso foi cometido com muita brutalidade.