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Interior

Mutirão vistoria 6.600 imóveis e elimina 82 focos de transmissor da dengue

Helio de Freitas | 20/01/2015 11:42
Agentes de saúde vistoriam quintais na periferia de Dourados para eliminar focos de mosquito (Foto: Divulgação/A. Frota)
Agentes de saúde vistoriam quintais na periferia de Dourados para eliminar focos de mosquito (Foto: Divulgação/A. Frota)

Em três dias, as equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) vistoriaram 6.601 imóveis na periferia de Dourados, a 233 km de Campo Grande, e eliminaram 82 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya. Retomados na semana passada, os mutirões foram intensificados para evitar uma epidemia dessas doenças no verão.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, neste ano já foram notificados seis casos suspeitos de dengue, mas nenhum foi confirmado até agora. Em 2015 ainda não houve notificação de caso de chikungunya na cidade.

Em 2014 foram cinco casos suspeitos de chikungunya e nenhum deles foi confirmado. Já a dengue teve 210 casos notificados no ano passado e 33 foram confirmados até o momento, já que ainda existem exames coletados em 2014 que ainda estão em análise em laboratório.

Os mutirões estão sendo feitos com base no Liraa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti). Realizado de 5 a 9 deste mês, o levantamento apontou que os maiores índices de incidência do transmissor das doenças estavam na região da Vila Sulmat (5,1%), Jardim Água Boa (3,0%) e Parque do Lago (2,5%).

Nos mutirões realizados nos últimos dias o maior número de focos das larvas do Aedes aegypti foi localizado na região do Parque do Lago, onde os agentes inspecionaram 2.645 imóveis e eliminaram 45 focos em depósitos com água parada.

Conforme a Secretaria de Saúde, as larvas foram encontradas em caixas d’água, vasos, pratos e frascos com plantas, bebedouro de animais, calhas, lajes, ralos e sanitários em desuso, em pneus, em buracos árvores e bromélias.

Rosana Alexandre da Silva, coordenadora do CCZ, explica que os agentes de saúde orientam os moradores sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor e fazem o trabalho químico para extermínio das larvas. Nos bairros com maior incidência é feito também a pulverização de inseticida com veículo para exterminar o mosquito.

Larvas do mosquito foram eliminadas e agentes orientam moradores para evitar água parada (Foto: Divulgação/A. Frota)
Larvas do mosquito foram eliminadas e agentes orientam moradores para evitar água parada (Foto: Divulgação/A. Frota)
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