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Interior

Operação do Gaeco e Corregedoria mira policiais civis na fronteira com Paraguai

Alvos são agentes da Polícia Civil em Ponta Porã, principal porta de entrada da droga vinda do Paraguai

Helio de Freitas, de Dourados | 25/04/2022 09:26
1ª DP de Ponta Porã, um dos alvos de buscas nesta segunda (Foto: Tião Prado/pontaporainforma)
1ª DP de Ponta Porã, um dos alvos de buscas nesta segunda (Foto: Tião Prado/pontaporainforma)

Agentes da Polícia Civil em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, são alvos nesta segunda-feira (25) de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de Mato Grosso do Sul). A Corregedoria da Polícia Civil e o Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) também acompanham a ação.

O Campo Grande News apurou que buscas estão sendo feitas na 1ª Delegacia de Polícia Civil, no Jardim Ipanema, e na 2ª DP, no Jardim Vitória. Equipes do Gaeco também foram vistas na casa de uma policial na Vila Renô e no edifício localizado em frente ao Estádio Aral Moreira.

A reportagem recebeu informação de que policiais militares também estariam entre os alvos, mas isso ainda não foi confirmado. O motivo que levou o Gaeco a desencadear operação contra os policiais ainda não foram divulgados.

Ponta Porã e vizinha Pedro Juan Caballero formam a principal base do crime organizado na fronteira de 1.200 quilômetros entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul. As duas cidades lideram os índices de execuções na linha internacional, centenas delas nunca esclarecidas.

Facções criminosas brasileiras mantêm forte estrutura em Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, de onde enviam drogas e armas para os grandes centros brasileiros.

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