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Interior

Paciente com câncer agressivo vence batalha por acesso a remédios de R$ 22 mil

Medicamentos foram adquiridos pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul

Natália Olliver | 22/11/2022 17:37
Paciente conseguiu acesso a remédios especiais contra o câncer de mama (Foto: Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul)
Paciente conseguiu acesso a remédios especiais contra o câncer de mama (Foto: Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul)

Maria Auxiliadora Coimbra, 54 anos, residente de Nova Alvorada do Sul, município a 116 quilômetros de Campo Grande, é portadora de um câncer de mama considerado agressivo e conseguiu na Justiça o acesso a dois medicamentos especiais de alto custo, com valor mensal de R$ 22,660,00 mil, para continuar a luta contra a neoplasia. Os remédios Palboclibe e Fulvestranto foram adquiridos por meio da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

O resultado da batalha judicial foi comemorada por Maria e recebida com muita alegria. “Eu não sei se choro, se dou risada ou mesmo saio cantando pelas ruas. Eu não sei o que eu faço. É uma felicidade muito grande. Ninguém jamais terá noção do quanto. A luta pela vida continua, muito obrigada Defensoria, muito obrigada meu Deus”, comentou.

O caso foi atendido pelo defensor público Cássio Sanches Barbi, titular em Nova Alvorada do Sul. De acordo com o responsável, Maria foi diagnosticada com câncer de mama em  metástase hepática e óssea, estágio IV, considerado o mais agressivo da escala da doença.

“Ajuizados a ação com o pedido dos medicamentos no dia 30 de junho de 2022. Contudo, o juiz indeferiu o pedido e mesmo após mais tentativas, inclusive em outra instância, o pleito continuava negado”, detalhou.

Foram várias negativas até que a Justiça aceitasse custear o tratamento. Cássio Sanches relembrou que cada negativa era recebida com enorme tristeza por Maria.

“Diante da gravidade do caso, após a última negativa, entramos em contato de maneira administrativa e conversamos com a juíza que estava em substituição na comarca. Demonstramos o caso e fizemos um pedido de reconsideração da liminar negada pelo juiz, o que foi aceito. Ser defensor é não desistir jamais. Saber que de sua felicidade e que nossa assistida poderá continuar lutando é o que vale”, ressaltou.

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