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Interior

PF ouve todos que tiveram contato com índio morto em confronto

Viviane Oliveira e Alny Mary Dias, de Sidrolândia | 07/06/2013 18:40
Polícia Federal está ouvindo as pessoas no hospital de Sidrolândia. (Foto: Cleber Gellio)
Polícia Federal está ouvindo as pessoas no hospital de Sidrolândia. (Foto: Cleber Gellio)

A Polícia Federal vai ouvir todas as pessoas que tiveram contato no dia do confronto com o terena Oziel Gabriel, de 35 anos, morto durante reintegração de posse na aldeia Buriti na última quinta-feira (29), em Sidrolândia, distante 71 quilômetros de Campo Grande.

Um delegado com uma equipe de pelos seis policiais estão no Hospital Beneficente Dona Elmiria Silvério Barbosa, onde o terena morreu, ouvindo enfermeiros, médicos, funcionários em geral que estavam de plantão, além das pessoas que socorreram Oziel.

O funcionário da Pax Bom Jesus, Anderson Machado dos Santos, que fez a necropsia no corpo do terena, também será ouvido ainda hoje no hospital. “Eles passaram na Pax e pediram para o gerente e eu virmos para o hospital”, diz.

As oitivas não têm hora para terminar. A todo o momento funcionários chegam ao hospital para prestar esclarecimentos. Além disso, a Polícia tenta localizar o avicultor Rodrigo Cunico, de 29 anos, que deu carona para o indígena até o hospital.

Oziel foi ferido por tiros durante conflito entre policiais e indígenas. Foram feitas duas autópsias no corpo dele, sendo a segunda por peritos de Brasília.

No local do conflito foram encontrados projéteis de calibre ponto 40, ponto 45 e 9mm, que são de uso policial. A fazenda Buriti está ocupada pelos indígenas desde o dia 15 de maio. Os terenas continuam no local. A Força Nacional de Segurança Pública começou a atuar hoje na região.

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