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Interior

Piloteiro é preso com 113 kg de pescado capturado em piracema

Antonio Marques | 09/02/2016 12:26
Pescado apreendido pela Polícia Militar Ambiental na região de Porto Morrinho, distrito de Corumbá (Foto: Divulgação/PMA)
Pescado apreendido pela Polícia Militar Ambiental na região de Porto Morrinho, distrito de Corumbá (Foto: Divulgação/PMA)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) prendeu ontem, dia 8, durante a operação Carnaval, na região de Porto Morrinho, distrito de Corumbá, um pescador por pesca durante a piracema e armazenamento de pescado ilegal. Foram apreendidos um freezer com 113 kg de pescado.

Conforme a PMA, mesmo no período da piracema, a pesca na modalidade pesque-solte está liberado no leito do rio Paraguai desde o dia 1º de fevereiro. No entanto, a fiscalização foi reforçada durante a operação Carnaval nos municípios de Corumbá e Porto Murtinho, com várias equipes da Capital atuando no leito do rio Paraguai.

Nessa segunda-feira, uma das equipes de policiais de Campo Grande, que fiscalizavam a região de Porto Morrinho, receberam denúncia de que uma pessoa mantinha pescado ilegal em um freezer no rancho localizado no distrito de Corumbá. Ao chegar no local, a PMA encontrou os peixes, mas não o infrator.

Informada de que o pescador estaria pilotando barco para um grupo de turistas no rio Paraguai, os policiais realizaram diligências e encontraram o infrator, de 27 anos, que confessou ser o dono do pescado irregular e retornou com a PMA para o rancho onde estavam os peixes.

No local, foram apreendidos um freezer com 113 kg de peixes, sendo 11 unidades da espécie pintado, pesando 88 kg; três exemplares da espécie Jaú, pesando 14 kg, um exemplar da espécie cachara, de 7 kg, um dourado, com 4 kg; além de uma rede de pesca com 100 metros de comprimento, o que proibido na região.

Residente em Ladário, o infrator, que não teve o nome revelado pela PMA, foi conduzido com o material apreendido para a Delegacia de Polícia Federal de Corumbá e autuado em flagrante por crime de pesca predatória. O pescador responderá por crime ambiental, com pena prevista de um a três anos de detenção. Ele recebeu multa administrativa no valor de R$ 3.000,00.

Conforme a Polícia Militar Ambiental, o pescado será doado para instituições filantrópicas, depois de periciado.

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