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Interior

PM executado era fisioterapeuta e pode ter sido morto por engano no Paraguai

Chloé Pinheiro e Fernanda Yafusso | 28/08/2016 11:59
Douglas "Turco" em momento de lazer. (Foto: Reprodução)
Douglas "Turco" em momento de lazer. (Foto: Reprodução)

Douglas Danilo Vitória Duarte, 34 anos, policial militar campo-grandense executado na fronteira, estava no efetivo da corporação desde 2008 e atuava como fisioterapeuta na Policlínica da Polícia Militar, na Capital. Os amigos de "Turco", como era conhecido, já se manifestam na internet com mensagens de luto, dizendo que ele era um rapaz "alegre e cheio de vida". 

Muitas informações ainda sem confirmação oficial estão vindo da fronteira. Uma das linhas de investigação é de que Douglas foi à cidade com o DJ Diogo Bacchi, que seria o verdadeiro alvo do atentado. 

O PM foi executado à meia noite entre sábado (27) e domingo (28), em Pedro Juan Caballero, na região fronteiriça entre Brasil e Paraguai. Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela polícia paraguaia e depoimentos de testemunhas, Douglas estava hospedado no Hotel Divisa e tinha ido à cidade para a inauguração de uma casa noturna com outros cinco amigos, três mulheres e dois homens, todos de Campo Grande. 

A polícia local diz ainda que Turco foi alvejado por homens que estavam em um caminhonete Fiat Strada, de cor escura e, dos 14 disparos feitos da pistola calibre 9 milímetros, cinco atingiram a vítima, no tórax, no abdome e no braço esquerdo.

O crime ocorreu quando Douglas deixou o quarto e foi até o seu carro, um Hyundai i30, estacionado a poucos metros do hotel. No quarto onde estava hospedado, foi encontrada uma pistola .40mm com 14 cartuchos e uma quantia em dinheiro não especificada. 

O corpo de Douglas permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Pedro Juan Caballero. A assessoria da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul confirmou que Douglas fazia parte do quadro de oficiais e informou que a investigação segue com a polícia paraguaia. Os amigos foram levados para averiguação.

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