Polícia acredita que guerrilheiras mortas na fronteira eram argentinas
Integrantes de grupo terrorista não possuíam documento de identidade no Paraguai
Ainda não foram identificadas as duas mulheres mortas ontem (2) em confronto entre homens da FTC (Força-Tarefa Conjunta) e do grupo terrorista EPP (Exército do Povo Paraguaio), na região de Yby Yaú, a 100 km de Ponta Porã.
A polícia não conseguiu localizar registro das impressões digitais delas no sistema nacional de identificação e a principal suspeita é que as duas fossem argentinas, segundo o general Héctor Grau, da FTC.
No final da tarde de ontem, o presidente do Paraguai Mario Abdo Benítez se deslocou da capital Asunción até a região de Yby Yaú para acompanhar o caso.
Inicialmente, os militares paraguaios acreditavam que as mortas fossem Magna Meza e Liliana Villalba, que integram o alto comando da guerrilha marxista. Entretanto, essa possibilidade foi descartada.
O general Héctor Grau afirmou hoje (3) que as mulheres mortas no confronto teriam parentesco com os irmãos Liliana e Osvaldo Villalba, fundadores e principais “cabeças” do grupo terrorista criado em 2008.
Em entrevista a jornalistas paraguaios, o oficial disse que o confronto ocorreu na fazenda Paraíso, na divisa entre os departamentos (Estados) de Concepción e Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.
Dezenas de armas foram encontradas no local, onde o EPP mantinha acampamento. Ninguém foi preso. Agora o Paraguai espera apoio da Argentina para tentar identificar as mulheres.