Polícia descarta que travesti morta tenha sido vítima de latrocínio
A Polícia Civil descartou a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de Morte) como motivação para o assassinato da travesti conhecida como “Fernanda da Biz”, 40 anos, morta com mais de 80 facadas e pedradas na cabeça na madrugada deste domingo (08) em Rio Brilhante, cidade a 163 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Andre Luiz de Mendonça Fernandes, a possibilidade de latrocínio foi desconsiderado pois nada foi levado nada vítima. Nem a motocicleta, dinheiro ou documentos.
Segundo a família a vítima também já estava sem celular há alguns dias por isso nenhum aparelho foi encontrado. ”Ainda é muito cedo para afirmar ou apontar uma motivação, estamos investigando varias possibilidades para o crime”, comentou ao Rio Brilhante em Tempo Real.
A polícia também recebeu denúncias de que a vítima teria envolvimento com trafico de drogas, segundo o delegado. Hoje, a mãe de Fernanda prestou depoimento, mas o delegado não revelou mais detalhes. Andre também disse achar pouco provável que o crime tenha sido motivado por ódio por conta da orientação sexual da vítima.
Requintes de crueldade
Trabalhadores rurais que passavam pela estrada da Estiva, na região da Vila Nova Esperança, por volta das 2h20, do último domingo (08) quem encontraram de Fernanda e acionaram a polícia.
Ao lado do corpo os Policiais Militares encontraram duas pedras grandes, além de uma motocicleta Honda Biz, prata, da vítima. Haviam marcas de sangue no painel da moto e na vegetação ao lado da estrada, o que indica que Fernanda tenha tentado lutar com o assassino.
A análise pericial também confirmou que ele sofreu 47 das perfurações na mão direita e outros 33 ferimentos foram identificados nas costas, além de perfurações nos braços e na cabeça.