Polícia divulga foto e procura suspeito de matar paraguaio na fronteira
Ariel Lopez teria cobrado vítima antes de cometer crime, em Capitán Bado
A Polícia Nacional do Paraguai divulgou, na tarde desta terça-feira (4), imagens do suspeito de matar José Estanislao Ramoa Bareiro, aos 41 anos, com disparos de arma de fogo no bairro Obrero, cidade de Capitán Bado, município fronteiriço a Coronel Sapucaia, distante 369 quilômetros de Campo Grande.
Embora identificado, Ariel Lopez, de 26 anos, segue foragido. O crime ocorreu na última sexta (28), por volta do meio-dia, quando Ramoa foi executado em sua casa, na frente de sua família.
A vítima, natural do Paraguai, estava foragida no Brasil desde 2024 por narcotráfico, após ter rompido sua tornozeleira eletrônica e retornado a Capitán Bado. Ele havia cumprido prisão desde 2021 por envolvimento com o tráfico de drogas.
Conforme noticiado pelo jornal ABC Color, o principal suspeito do homicídio não tem antecedentes criminais, foi identificado por familiares da vítima em um vídeo de câmera de segurança, no qual aparece fugindo do local do crime. Apesar das buscas na residência de Ariel, o suspeito não foi localizado.
As autoridades apontam que o motivo do crime seria uma dívida entre os dois, mas os detalhes ainda não foram confirmados. Em outra operação, a Polícia também realizou buscas em uma casa em Capitán Bado, tentando localizar um brasileiro supostamente envolvido no mesmo grupo criminoso, mas também sem sucesso.
Entenda - Após o crime, o assassino tentou fugir, mas, ao enfrentar um problema mecânico na moto, desceu do veículo e seguiu a fuga a pé. A Polícia Nacional foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou Bareiro ainda com vida, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois, após ser socorrido e levado ao hospital local.
A perícia encontrou no local do crime uma cápsula de bala de calibre 9 milímetros, utilizada no ataque. Os dois brasileiros que estavam com a vítima no momento do crime foram conduzidos à delegacia para identificação e investigação, mas, apesar de possuírem antecedentes criminais, receberam liberdade por ordem da promotora Ester Giménez.
Ambos estavam sem documentos no momento da detenção, e um deles usava tornozeleira eletrônica.
Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook, Instagram, TikTok e WhatsApp.