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Interior

Policial fica ferido e outros dois desaparecem em ataque na fronteira

Ainda não se sabe se os grupos criminosos que atuam na área são os autores do ato

Marcos Tenório | 21/11/2022 22:51
Policiais realizando uma operação. (Foto: Última Hora)
Policiais realizando uma operação. (Foto: Última Hora)

Um agente da Polícia Nacional ficou ferido e outros dois estão desaparecidos, após um ataque a um posto policial no bairro de Ypytã, departamento de Amambay, que faz fronteira com Mato Grosso do Sul. O policial ferido está fora de perigo.

Ainda não se sabe se os grupos criminosos que atuam na área são os autores do ato. Os agentes informaram que um policial no local está seguro.

O comissário Ruben Paredes, diretor da Polícia de Amambay, afirmou ao site Última Hora que ainda não tem informações sobre os policiais desaparecidos.

“Não temos contato com o pessoal porque não tem sinal lá. Um funcionário que tinha sinal ligou para o nosso pessoal e foi aí que começou a operação de apoio”, disse.

Um grande contingente da Polícia Nacional e da Força-Tarefa Conjunta (FTC) desloca-se ao local para apurar o que realmente aconteceu por volta das 19h30.

“Não sabemos quem foram os agressores, não quero ser irresponsável ao acusar uma organização, temos que chegar ao local. Só eles pediram ajuda e aí a comunicação foi cortada porque aqui em parte tem sinal de celular”, completou.

O local onde ocorreu o ataque é na área de Cerro Guazú, onde Osvaldo Villalba, principal líder do autodenominado Exército do Povo Paraguaio (EPP), morreu em 23 de outubro, após um confronto com as forças militares.

Antes de enfrentar os militares, os integrantes da quadrilha mataram dois indígenas Paĩ Tavyterã, identificados como Alcides Romero e Rodrigo González. Além disso, eles supostamente matariam mais pessoas na comunidade por se recusarem a colaborar com eles.

A chegada dos integrantes da Força-Tarefa Conjunta permitiu a morte de três integrantes do EPP.

As autoridades qualificaram a operação como uma das mais importantes de toda a história da luta contra o EPP, pelo fato de Villalba, considerado o principal líder do grupo e que estava foragido há cerca de 17 anos, ter sido morto.

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