ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Interior

Preço da cesta básica varia 43% entre mercados e custa de R$ 105 a R$ 151

Pesquisa do Procon verificou 28 itens de primeira necessidade e mais uma vez encontrou grande variação de preços em Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 01/09/2016 14:29
Cebola está entre os campeões de variação de preços (Foto: Arquivo)
Cebola está entre os campeões de variação de preços (Foto: Arquivo)

O preço da cesta básica atingiu variação recorde em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, segundo a pesquisa mensal feita pelo Procon e divulgada hoje. Para comprar os 28 itens de primeira necessidade que fazem parte da pesquisa, o douradense pode desembolsar de R$ 105, 65 a R$ 151,10 – diferença de 43%.

Conforme o Procon, o menor preço de todos os itens juntos foi encontrado no hipermercado do Shopping Avenida Center. O maior é praticado em um supermercado do Parque das Nações, bairro da região leste, distante do Centro.

Em outros oito supermercados em que a pesquisa foi feita, o preço médio da cesta básica varia de R$ 121,36 a R$ 145,28. O Procon não leva em conta marca de produtos para fazer a pesquisa, segundo o diretor do órgão, Rozemar Mattos de Souza.

A pesquisa verificou também que os preços dos produtos da cesta básica se mantiveram sem alteração no levantamento feito hoje em comparação aos dados apurados no início de agosto.

Variação – Conforme o Procon, alguns produtos apresentam pouca variação no preço de um estabelecimento para outro. Entretanto, apresentam variação considerável, como a cebola, que custa de R$ R$ 1,29 a R$ 2,79 – diferença de 116,28%. A farinha de mandioca apresentou diferença de 344,54% - custa de R$ 1,19 a R$ 5,29.

As fiscais do Procon de Dourados encontraram 11 produtos com diferença superior a 100% entre o estabelecimento com menor preço e o que vende mais caro. Extrato de tomate, goiabada, erva de tereré, margarina e sabonete estão entre eles.

Segundo Rozemar, a pesquisa mostra que o consumidor precisa pesquisar sempre e ficar atento às especificações contidas na embalagem, como prazo de validade, composição e peso líquido do produto.

Nos siga no Google Notícias