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Interior

Prefeitos estimam em R$ 33 milhões custo de reparos de estragos da chuva

Mariana Castelar | 22/06/2016 15:35
(Foto: Assessoria Prefeitura de Coronel Sapucaia)
(Foto: Assessoria Prefeitura de Coronel Sapucaia)

Os prefeitos de Eldorado, Amambai e Coronel Sapucaia acreditam que, somados, precisariam de pelo menos R$ 32,5 milhões para sanar os problemas estruturais causados pelo excesso de chuva em suas cidades. Além deles, Paranhos também foi incluída na lista no decreto de hoje (22), do Diário Oficial em que o governo estadual declara situação de emergência nestes quatro municípios por conta das chuvas de maio. No entanto, a previsão é de que as obras comecem pelo menos daqui um ano.

Os representantes ainda não sabem o valor que será destinado a cada um, porém sabem na ponta da língua os problemas que seus distritos estão passando. De acordo com a prefeita de Eldorado, Marta Maria de Araújo (PT), o problema está na área rural, e o levantamento realizado pela Defesa Civil da cidade acredita que R$ 17 milhões seriam necessários para as obras emergenciais.

Além das estradas, que segundo ela, aproximadamente 70% estão prejudicadas, há a queda de duas pontes e uma que está parcialmente interditada. “Muitas obras que chegamos a dar início foram perdidas por conta das chuva que atingiu a região”, reforça.

O coordenador da Defesa Civil de Eldorado Wilson Duarte dos Santos, afirmou que o valor levantado também está incluso outros problemas “Há as três quedas de aterro e as crateras da zona rural, que é extensão da MS-295”, lembra.

De acordo com a prefeita de Eldorado, 70% das estradas foram prejudicadas, entre elas, a  MS-180 (Foto: Direto das Ruas)
De acordo com a prefeita de Eldorado, 70% das estradas foram prejudicadas, entre elas, a MS-180 (Foto: Direto das Ruas)
Amamabi está sofrendo com a queda de seis pontes  (Foto: Vilson Nascimento/A Gazeta News)
Amamabi está sofrendo com a queda de seis pontes (Foto: Vilson Nascimento/A Gazeta News)

Já o prefeito de Amambai, Sérgio Diozebio Barbosa (PMDB), fala de R$13 milhões para resolver os problemas estruturais do município e que a queda de seis pontes que fazem divisas com cidades vizinhas seriam as mais custosas. “Antes as pontes eram de madeiras e agora serão construídas em concreto, que deve custar cerca de R$ 8 milhões”, explica.

Conforme o prefeito, além das pontes há o recapeamento das rodovias, entre elas a MS-386 que está com crateras gigantescas e a via urbana. “Nesta conta acreditamos que devem ser gastos mais R$ 5 milhões”, reforça Sérgio Diozebio.

O chefe de gabinete da prefeitura de Coronel Sapucaia, Jean Lunardi, acredita que o valor desembolsado na cidade e na zona rural não sairiam menos de R$2,5 milhões aos cofres públicos. De acordo com ele, ainda não foi falado qual será o valor destinado à cidade, mas a prefeita Nilcéia Alves de Souza (PR) virá a Campo Grande na próxima terça-feira (28) e tentará agendar uma reunião com o secretário estadual da Seinfra ( Secretaria de Estado de Habitação e Infraestrutura-Geral), Ednei Marcelo Miglioli

De acordo com a assessoria da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul, o trâmite entre o decreto e o início da obra é de, no mínimo um ano. “É um processo burocrático. Após a publicação do decreto, há 180 para que seja elaborado um projeto com todos os detalhes pedidos nestes casos. Após a entrega, o governo tem mais 180 dias para iniciar a licitação das empresas”, finaliza.

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