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Interior

Réu por matar com 15 disparos é condenado a 7 anos de prisão

Vítima estava comendo pastel com a neta em uma lanchonete quando foi executada a tiros de pistola

Gustavo Bonotto | 09/03/2023 23:42
Fachada do Tribunal do Juri, em Campo Grande. (Foto: Paulo Francis)
Fachada do Tribunal do Juri, em Campo Grande. (Foto: Paulo Francis)

Justiça condenou Flávio Rodrigues da Silva, de 30 anos, a sete anos de reclusão em regime fechado por ser responsável pelo assassinato de Leonildo Matias de Oliveira, com 15 disparos, sendo que oito atingiram a vítima, no dia 18 de agosto de 2019. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (9), em Campo Grande.

Jurados entenderam que Flávio era culpado pelo crime, mas reconheceu atenuantes da confissão e do assassino ter agido sob influência de violenta emoção.

O júri absolveu Mauro Augusto Senturião Dutra, apontado como mandante durante a investigação do crime, porque entendeu que não havia provas. 

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da  1ª Vara do Tribunal do Juri do município, calculou então a pena para Flávio em sete anos de reclusão no regime fechado.

O caso - Leonildo estava comendo pastel com a neta em uma lanchonete de Bandeirantes, a 70 quilômetros da Capital, quando Flávio realizou disparos contra a vítima. Após ser atingido, o homem chegou a ser socorrido, mas morreu ao dar entrada na Santa Casa de Campo Grande.

Conforme a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Flávio teria praticado o homicídio numa "empreita criminosa" planejada por Mauro Augusto, que queria se vingar de atentado supostamente cometido por Leonildo em frente à casa do suspeito de arquitetar o assassinato, em 12 de agosto de 2019.

No mesmo dia, o filho da vítima, Joelson Silva Oliveira, 25 anos, foi preso tentando vingar a morte do pai. De acordo com a Polícia Civil, o rapaz foi visto andando armado pela cidade em busca dos autores do homicídio.

Ao se deparar com a viatura policial, Joelson correu para uma residência da Rua Santa Rita de Cássia, no Bairro Silvino de Barros, e arremessou uma pistola de 9 milímetros para debaixo da cama, encontrada posteriormente pelos policiais.

Questionado sobre a arma, Joelson contou que a comprou para se defender de desafetos e citou que seu pai foi vítima de disparos na região central do município.

*Matéria alterada para correção de informações.

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