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Interior

Sobe para 7 número de presídios em que agentes restringem atividades

Guilherme Henri | 27/04/2016 08:42
Presidente do Sinsap, André Luiz Garcia Santiago em conversa com agentes da Maxima (Foto: Fernando Antunes)
Presidente do Sinsap, André Luiz Garcia Santiago em conversa com agentes da Maxima (Foto: Fernando Antunes)

Depois de Campo Grande, Dourados e Jardim, agora foi a vez dos agentes penitenciários de Bataguassu, Corumbá, Cassilândia e Dois Irmãos do Buriti cruzaram os braços, nesta quarta-feira (27). A informação é do presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul) André Luiz Garcia Santiago, que reforçou que a categoria reivindica mais segurança e melhorias nas unidades penais do Estado.

Segundo ele, em Corumbá são 523 detentos no regime fechado masculino e 183 no semiaberto e fechado feminino. “Nas duas unidades o sistema de plantão é de três a quatro agentes”, revela.

No presídio masculino de Bataguassu, são 119 presos para três agentes de plantão, porém existem dois plantões na escala em que só dois agentes trabalham. “As reivindicações por melhorias tanto na escala como na estrutura dos presídios foram feitas conforme os problemas se agravaram e esses pedidos foram sim devidamente protocolados”, afirma Santiago.

Ainda conforme o presidente, outros presídios também devem aderir ao movimento. “Não se trata de uma greve, apenas uma manifestação para reivindicar o que já é previsto em lei”, diz o sindicalista ao se referir a questão que existe a falta de efetivo para unidade superlotadas.

Questionado, Santiago disse que embora as manifestações da categoria as visitações aos fins de semana devem seguir normalmente assim como os serviços de alimentação, banho de sol, saúde e ordens judiciais.

O que preocupa é que três detentos já morreram nas unidades penais da Capital e nas unidades de Dourados foram registradas 19 fugas e uma morte. Também três ônibus foram incendiados e outros dois apedrejados. Em investigações a polícia constatou que a ordem para os atentados saiu de dentro da Máxima, além de agentes penitenciários que foram ameaçados de morte.

A sequência de fatos aconteceu após uma operação “pente fino” realizada na Máxima no dia 13 deste mês por agentes penitenciários do Estado e do Distrito Federal.

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