Suspeito continua bêbado quase 24h após estupro e morte de criança em pedreira
Rapazes de 20, 16 e dois de 14 anos foram detidos por envolvimento no crime
O álcool pode ter levado a mais um crime bárbaro em aldeia indígena de Mato Grosso do Sul. Entre os detalhes sórdidos de uma noite que terminou em estupro e morte de uma menina de 11 anos, se destaca o fato da polícia não ter conseguido ouvir um dos suspeitos, porque quase 24 horas após o crime, ele continua embriagado.
Por isso, a Polícia Civil de Dourados - cidade localizada a 238 km de Campo Grande - deve fechar só nessa terça-feira (10), os depoimentos e, praticamente, encaminhar para um ponto final a investigação do caso em que uma menina de 11 anos foi estuprada e jogada morta em uma pedreira na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.
Os dois detidos mais velhos têm 20 e 16 anos, enquanto os dois mais novos têm 14. "Vamos terminar de ouvi-los amanhã, já que um deles ainda se encontra bastante alcoolizado", revela o delegado Erasmo Cubas, do SIG (Serviço de Investigações Gerais) douradense.
O quarteto é indígena, assim como a vítima. Três adolescentes e um adulto já foram detidos como suspeitos pelo crime, enquanto outras três pessoas foram ouvidas como testemunhas, conforme explica o delegado.
A criança estuprada foi encontrado sobre as pedras nessa segunda-feira (9). Ela morreu depois de ser jogada do topo do paredão, mas também existe possibilidade da criança ter caído ao tentar fugir dos estupradores. Tudo está sob investigação.
O local onde o corpo foi encontrado fica na divisa das aldeias Bororó e Jaguapiru, que formam a Reserva Indígena de Dourados. A menina morava na Bororó e foi vista consumindo bebida alcoólica com algumas pessoas ontem à tarde, nas proximidades do local onde foi encontrada morta. As roupas dela estavam no topo do paredão.
O corpo foi localizado por familiares, que saíram à procura da menina, por ela não ter voltado para casa desde ontem à tarde. Peritos da Polícia Civil constataram sinais de abuso sexual, mas os detidos ainda não confessaram o crime.