Suspeito de matar ex-namorada carbonizada é preso no PR
Mateus de Souza Bento disse que agiu por ciúmes e estava com muita raiva
Acusado de matar a ex-companheira carbonizada em Naviraí, cidade localizada a 359 quilômetros da Capital, Mateus de Souza Bento, 22, foi preso nesta terça-feira (18) durante força-tarefa entre a Delegacia Regional de Naviraí e a Polícia Civil de Amaporã (PR).
De acordo com a nota enviada à imprensa, Mateus foi localizado em uma residência na cidade paranaense. Ao ser confrontado com os fatos que foram apurados, o suspeito acabou confessando o crime, narrando todos os detalhes da morte da paraguaia Rocio Jazmin Espíndola, 29.
Mateus disse que agiu por ciúmes e estava com muita raiva. Durante uma briga, ele arrastou a jovem até uma casa abandonada, onde desferiu diversos golpes de lajota contra a cabeça dela. Depois disso, foi até a residência do casal, pegou um litro de gasolina que tinha guardado e ateou fogo no corpo dela.
Segundo o médico legista que realizou o exame necroscópico, a vítima ainda estava viva quando seu corpo foi incendiado. Sendo assim, a morte se deu por queimadura das vias aéreas e asfixia térmica.
Ao Campo Grande News, o delegado Silvio Ramos Pereira, responsável pelo caso, contou que a identificação ocorreu pelo fato de o corpo não ter sido carbonizado por completo. Disse, ainda, que a cena do crime apresentava requintes de crueldade e, por isso, não vai divulgar o nome da vítima para não atrapalhar as diligências, uma vez que os suspeitos seguem sendo procurados. A morte da vítima foi ocasionada pelas queimaduras que sofreu pelo corpo.
O caso - Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada durante a madrugada por vizinhos, porque a casa estava pegando fogo e quando chegou no local, havia um pequeno foco de incêndio em uma parede de madeira. Na residência, não havia móveis.
Após controlarem as chamas, os militares encontraram a vítima carbonizada. O local foi isolado e as polícias Civil e Militar foram acionadas, assim como a perícia. A mulher apresentava também lesões na região da cabeça e uma lajota com sangue foi encontrada na casa, que seria frequentada por dependentes químicos.
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