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Interior

Tatuador matou colega após discussão sobre clube de motociclistas

Washington foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e por posse ilegal de arma de fogo

Viviane Oliveira | 26/10/2020 10:13
Tatuador foi preso em flagrante por policiais militares que atenderam a ocorrência (Foto: Maikon Leal / Coxim Agora)
Tatuador foi preso em flagrante por policiais militares que atenderam a ocorrência (Foto: Maikon Leal / Coxim Agora)

O tatuador Washington Vieira Gonçalves, 40 anos, matou Antônio Paulo de Andrade Vaz, 34 anos, após discussão sobre clube de motociclistas. O crime aconteceu por volta 19h do último sábado (24), na Avenida João Feliciano Bezerra, no Bairro Vila Bela, em Coxim, distante 260 quilômetros de Campo Grande.

Washington foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e por posse ilegal de arma de fogo. Ele passou por audiência de custódia no fim de semana e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Com o tatuador foi apreendido revólver calibre 38 com cinco munições deflagradas.

Testemunha de 33 anos contou que bebia com a vítima e o autor num bar da região, quando os dois começaram a discutir. “A briga começou porque a vítima dizia pertencer a um clube de motociclistas, mas não reconhecia Washington como integrante do grupo”, segundo depoimento aos policiais.

Crime chamou atenção de curiosos no bairro (Foto: Maikon Leal / Coxim Agora)
Crime chamou atenção de curiosos no bairro (Foto: Maikon Leal / Coxim Agora)

No calor da discussão, o tatuador saiu do estabelecimento e seguiu em direção a sua residência. Porém, a vítima foi atrás e já em frente ao imóvel de Washington os dois passaram a discutir novamente, foi quando o autor sacou a arma de fogo e fez vários disparos contra Antônio. Após o crime, a testemunha disse que foi obrigada pelo tatuador a sentar no meio-fio ao lado do corpo e esperar a polícia chegar.

Na delegacia, Washington confirmou que a discussão no bar começou porque Antônio dizia que faria parte do grupo e não o aceitava como integrante do Moto Clube denominado Abutres. Relatou também que  disparou ao temer ser agredido pela vítima e só parou de atirar quando acabaram as munições. Antônio foi morto com cinco tiros. Os dois eram amigos e o tatuador aguardou a chegada dos policiais ao local para se entregar.

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