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Temendo atraso no 13º salário, professores protestam na prefeitura

Educadores liderados pelo Simted estão na Prefeitura de Dourados para conversar com a prefeita Délia Razuk

Helio de Freitas, de Dourados | 18/11/2019 10:40
Professores de Dourados em ato na prefeitura, hoje de manhã (Foto: Divulgação)
Professores de Dourados em ato na prefeitura, hoje de manhã (Foto: Divulgação)

Professores da Rede Municipal de Ensino estão nesta manhã na Prefeitura de Dourados, a 233 km de Campo Grande, para cobrar da prefeita Délia Razuk (PTB) o pagamento de salários, férias e 13º em dia. Diante da crise financeira do município, com atraso constante no pagamento dos servidores com maiores salários, os educadores temem ficar sem o abono de Natal.

O grupo é liderado pelo Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação). Após o discurso de dirigentes da entidade, os educadores foram ao bloco onde fica o gabinete da prefeita para pedir encontro com a chefe do Executivo.

Entretanto, Délia Razuk não os recebeu e mandou marcar para amanhã às 10h reunião dos secretários de governo e de Fazenda com os professores. Segundo o Simted, a informação é que a prefeita não estava no gabinete.

“Depois do ano inteiro de intenso trabalho, chega na hora do merecido descanso, de viajar, conviver com a família, se confraternizar, mas o professor não sabe se vai receber o salário, o 13º e as férias no final do ano”, afirmou José Carlos Brumatti, da diretoria do Simted.

“Estamos aqui para saber da prefeita sobre esses pagamentos futuros, para que os educadores não passem mais um final de ano, como aconteceu em 2018, com 13º e férias atrasados”, declarou o sindicalista.

A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a PGM (Procuradoria-Geral do Município) deve emitir nota ainda hoje sobre a reivindicação dos professores.

Na semana passada, o Simted afirmou que a prefeitura voltou a atrasar o pagamento de salário e profissionais da educação não receberam o vencimento no quinto dia útil de novembro.

“A atual gestão vem praticando atrasos no pagamento de salários de forma recorrente, o que vem gerando descontentamento e causando muitos prejuízos para a categoria, que já teve perdas salariais e vem lutando por valorização profissional”, afirma o sindicato.

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