Trabalhadores continuam reféns e dizem que clima na aldeia é tenso
Trabalhadores da Funai (Fundação Nacional do Índio), da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), professores e policiais continuam reféns de índios na aldeia Porto Lindo, em Japorã, a 487 quilômetros de Campo Grande.
“O clima aqui está tenso”, disse, por telefone, uma das 40 reféns que não quis se identificar. Na aldeia não funciona celular e a única comunição é por meio do orelhão, que pode ser utilizado.
Os indígenas exigem um representante de Brasília para liberar os trabalhadores que participam da 5ª Conferência de Saúde Indígena.
A situação está crítica na aldeia desde a manhã. Uma enfermeira da Sesai disse que o clima era de pânico. A Sesai afirma que a situação está sob controle e que os reféns só não podem sair da aldeia.
Os trabalhadores podem andar normalmente pela área principal da aldeia e também se alimentar. Mas, não podem deixar a Porto Lindo em hipótese alguma.